Procure aqui...

Apresentação...

Codó, Maranhão, Brazil
Meu nome é Hennilson e moro em Codó, MA.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Pérolas Esparsas - Recomendo!

Há muito tempo ouvi falar do livro Pérolas Esparsas. Era uma criança mas o desejo de ler um livro cheio de histórias úteis para a vida durou - e muito - até quando ,já adulto, consegui um exemplar. Destas histórias a que eu mais lembro é a história do relógio que bateu 13 vezes e por isso um homem foi salvo. É da Casa Publicadora Brasileira. Claro que não está mais à venda, mas tendo uma oportunidade, não a desperdice.


LIVRO - PÉROLAS ESPARSAS - SELECTA DE CONTOS MORAES - CASA - Livros                       LIVRO - PÉROLAS ESPARSAS - SELECTA DE CONTOS MORAES - CASA - Livros

Vidro ou Diamante

                                           



Um homem esperava para atravessar uma avenida quando um brilho na grama em que pisava chamou sua

atenção.

Deu uma olhada sem se abaixar e pensou  "Deve ser um caco de vidro" e foi embora. Mais tarde outro

homem na mesma situação percebeu o brilho, abaixou -se, pegou a pedra meio suja e viu que era talhada

como um lindo diamante.
Parecia mesmo um diamante enviando raios luminosos com as cores do arco - íris quando coloca ao sol.
O homem pensou "puxa, será um diamante? Desse tamanho? perdido aqui? Como veio parar aqui?

Talvez eu devesse levar a um joalheiro pra ver se é mesmo",

Olhava e olhava e de repente disse a si mesmo: "Que idiota que sou, imagina se isso é um diamante, só

pode ser vidro talhado em forma de diamante que caiu de algum anel de bijouteria.

Porque um cara com eu iria achar um diamante? E se eu levar a um joalhiero ainda vou ter que aguentar a

gozação do homem por eu ter achado o que podia der um diamante...

Ah, logo eu ia achar um diamante assim... perdido numa grama... logo eu..."

E assim pensado jogou de novo a pedra na grama e atravessou a avenida até meio triste pela sua pouca

sorte.

No dia seguinte outro homem passando pelo mesmo lugar  viu a pedra, atraído pelo seu brilho.

"Que beleza de pedra" ele pensou!

"Parece um diamante, talvez até seja um diamante, mas tmabém pode ser apenas um pedaço de vidro

imitando um diamante... o melhor que tenho a fazer é levá - la para um joalheiro e pedir uma avaliação".

E colocou a pedra no bolso.

Tendo levado - a para avaliação mais tarde descobriu ser um verdadeiro diamante, de muitos quilates e com uma lapidação especial.

Era uma pedra muito valiosa! Realmente muito especial e o homem ficou muito feliz com a sua boa sorte!!

Na nossa vida as vezes encontramos pessoas que são como esse diamante...valiosas!

Pena que sempre nos damos o tempo para avaliá - las confiando na nossa primeira e muitas errônea,

impressão ou sumplesmente achando que nunca tivemos sorte, então, porque aquela pessoa apareceria

 justamente para nós?
                                          

Uma ideia muito boa do Senador Cristovam Buarque II

Sou fã de muita gente no Brasil. Gente que trabalha, de caráter e com muita personalidade. Para mim a bola da vez é o Senador Cristovam Buarque. Depois da Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública.

                                 

As conseqüências seriam as melhores possíveis.

Quando os políticos perceberem que
são obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país.
O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

PARABÉNS PARA O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE.
BOA SORTE JUNTO A SEUS PARES.

IDEIA SENSACIONAL!
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007

PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 480 de 2007

Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º
Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.

Art. 2º

Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.
Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.

JUSTIFICAÇÃO
No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.

Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.

Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.

Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais –vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República – deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitoras.

O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil..

Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão.

Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.
Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações – uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo –, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres.

Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.

Sala das Sessões,

Uma ideia muito boa do Senador Cristovam Buarque.

Cristovam Buarque 5 anos depois do show...

Veja mais sobre Cristovam Buarque em:

http://hennilsonerute.blogspot.com/2011/03/amazonia-show-brasileiro-nos-eua.html


Entrevista com Cristovam Buarque
Fonte: Jan Schoenfelder em 15/3/2005- Observatório da Imprensa
Passados quatro anos da publicação do artigo, o que mudou na opinião dos americanos a respeito da internacionalização da Amazônia?
Cristovam Buarque – Eu acho que não mudou nada. Se mudou foi para um sentimento ainda mais forte no exterior a respeito da internacionalização devido ao aumento das queimadas e até mesmo devido à violência, continua-se a matar trabalhadores, mata-se uma freira norte-americana na Amazônia e isso leva a cada vez mais defenderem a internacionalização.
Esse questionamento feito pelo jovem americano no debate é uma interpretação apenas dos americanos ou muitos brasileiros também pensam da mesma forma?
C. B. – Não sei se muitos brasileiros pensam da mesma forma, no sentido de internacionalização. Agora, alguns falaram comigo quando leram o artigo e discordaram daquela frase final, que afirma que a Amazônia, enquanto não internacionalizarmos tudo, continua nossa. Eles acham que a gente tem de ter uma responsabilidade maior com a Amazônia. Se não, não se justifica essa afirmação. Um amigo meu, muito conhecido, Sebastião Salgado, me disse que aquele artigo ficaria melhor se não tivesse aquela frase.
A brasilidade continua a ser um sentimento forte do nosso povo?
C. B. – A brasilidade é um sentimento em construção. Só é forte na Copa do Mundo. Tirando a Copa do Mundo não há esse sentimento de brasilidade tão forte. Primeiro que é um país dividido entre excluídos e incluídos. A brasilidade de um pobre nordestino na seca não é a mesma de um rico paulista. A gente não conseguiu ainda costurar aquilo que nos unifique. Interessante é que o Brasil tem tudo para ter isso fácil. Mas, às vezes a sensação é que a Índia tem um sentimento mais forte de Índia que o Brasil de Brasil. E a Índia são 13 línguas, são 23 mil dialetos, um bilhão de pessoas. Mas há um sentimento de Índia. O sentimento de brasilidade, na minha opinião, não estará completo enquanto tivermos incluídos e excluídos no Brasil.
A globalização da economia não corrigiu problemas estruturais dos países pobres. Que tipo de solução teríamos se globalizássemos a cultura, a saúde, a educação?
C. B. – A globalização agravou os problemas. Dividiu mais o Brasil. Até os anos 80, um brasileiro rico se sentia de qualquer maneira mais próximo de um brasileiro pobre do que hoje. Porque hoje ele se ligou lá fora. Hoje criou-se um primeiro mundo internacional dos ricos. Do qual os ricos brasileiros fazem parte. Quando eu falo "rico" estou me referindo a todos aqueles que têm dente na boca, sapato nos pés, concluiu o Ensino Médio. Essa parcela se unificou internacionalmente e se distanciou da parcela pobre. O que fazer para resolver isso? É democratizar a globalização. Como? Com um programa mundial de inclusão social. E isso eu acho que se faz com educação. Segundo, globalizar o conhecimento. Não é possível, num mundo que se diz global, africanos com Aids morrerem quando já existe um coquetel capaz de resolver isso. Mas o conhecimento não é global, é apropriado pelos ricos. A globalização do planeta. A gente tem que começar a proteger mais o meio ambiente, independente do que um povo inteiro quiser fazer com seu país.
A internacionalização do mundo seria o princípio de uma sociedade planetária sustentável?
C. B. – De certa maneira, sim. Mas, essa sociedade planetária exigiria muito mais do que isso. Exigiria um governo que pudesse ser exercido através das fronteiras nacionais. E isso ainda vai demorar muito. Por isso defendo que, enquanto não se pode ter governos planetários, a gente tenha valores éticos planetários que nem a democracia interna de um país possa deixar de cumprir. -

Seguindo...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...