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Apresentação...

Codó, Maranhão, Brazil
Meu nome é Hennilson e moro em Codó, MA.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Gente, se isso for verdade, é incrível...


     Em agosto de 2001, Moshê (nome fictício), um bem sucedido empresário judeu, viajou para Israel a negócios. Na quinta-feira, dia 9, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém. O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu. Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião.
     Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro’s. Moshê ficou branco, atônito. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local.
     A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de 23 anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras 90 pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas. As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada, um verdadeiro caos. Pessoas gritavam e cotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram ocorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda. Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu "salvador" entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente, encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera.
     Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo. Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova York daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia ficava em Boston (EUA), Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova York.
     Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito "Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila... "Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor. Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo no hospital e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das 9h da manhã, naquele dia 11 de setembro de 2001, Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center". (Relatado em palestra do rabino Issocher Frand).



     Moral da história: Ser cortês pode salvar vidas... Mas não faça nada esperando retorno. Faça porque vc é cristão.

sábado, 25 de junho de 2011

Escola de Música...






Sserá que agora vou aprender algum instrumento?

Posso perdoar pecados no lugar de Deus?



Claro que não!! Esse é um equívoco muito praticado hoje por meros mortais como eu e você. Olha o que diz a Bíblia:

"E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
 E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
 E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
 E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
 Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?"
(Marcos 2: 1 - 7)

Jesus enfrentou várias provas de Sua autoridade aqui na terra. Este é um exemplo típico. Aqui querem negar a autoridade de Cristo. O problema é que hoje querem intermediar ou até mesmo tomar a autoridade de perdão de Cristo.

O comentário Bíblico Adventista (sei, você deve estar me comparando com o doido da história que leu o dicionário como um livro qualquer) considera que os judeus ali classificaram a declaração de perdão vinda de Jesus como blasfêmia uma anulação das "...prerrogativas da divindade..." Blasfêmia significa  "discurso injurioso", calúnia" Diz mais na página 581 do volume 5 "Sob o sistemal cerimonial o sacerdote dirigia  o momento da confissão mas não falava palavras de perdão"

Se alguém cometeu um erro, sofre as consequencias dele. Em alguns casos até tem o nome de membro da igreja retirado. Ao confessar seus pecados a Deus e mostrar que já existe uma reconciliação com Ele, há reintegração na igreja. Mas é algo que só Deus faz. Em I João 1:9 está escrito: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." Só Ele! Portanto essa é uma atribuição dada a Cristo, e não a pastores, ministros e líderes religiosos em geral

Adoração:Comentário 01 (Sikberto Marks)

O comentário colocado aqui é de Sikberto Marks. Acompanhe:

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2011
Tema geral do trimestre: Adoração
Estudo nº 01 – Adoração em Gênesis: duas classes de adoradores
Semana de   25 de junho a 02 de julho
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil




Verso para memorizar: “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a casa de DEUS, a porta dos Céus” (Gen. 28:16 e 17).

Introdução de sábado à tarde
Não restam dúvidas, estamos no final do fim dos tempos. A sociedade está se comportando de um modo estranho. A família e a moral estão perdendo importância, e tudo o que é reprovável está recebendo proteção legal. O que é certo está sendo depreciado, mas o que é errado está sendo exaltado, e os legisladores estão legalizando. A vontade de DEUS, o amor que DEUS instituiu, está sendo, no mínimo, banalizado, mas em grande parte, está sendo desconsiderado ou combatido e ridicularizado. A vontade de DEUS está sendo banida do coração dos seres humanos, com apoio dos governantes.
Em meio a esse caos social e moral, DEUS manterá (já está fazendo isso) um grupo de pessoas fiéis a Ele, que permanecerão em pé diante dos homens e de DEUS, firmes e obedientes à vontade do Criador. DEUS tem homens, mulheres, crianças e idosos, prontos, preparados, decididos a tudo, mesmo que seja à morte, e que não abrem possibilidade de se renderem aos poderes do mundo. São pessoas que, tal qual é sua crença também é o seu pensamento e procedimento. Com a força que recebem do alto, porque pedem, não há ser humano nem demônio que os possa subverter. Não há propaganda, nem poderes da televisão, nem atrativos sedutores de vaidade que os possa vencer. Há um grupo de santos e fiéis servos de DEUS dentro da IASD, e outro grupo de santos e fiéis servos de DEUS, ainda em babilônia. O primeiro grupo está agora mesmo sendo qualificado por DEUS para ir ao mundo e buscar o outro grupo. E se unirão numa mesma fé. É então que babilônia cai, ou seja, cai a casa de satanás. E nesse processo de busca dos santos que ainda estão em babilônia, a questão fundamental a ser debatida é a adoração.
Dentro de babilônia, há algum tempo, DEUS está agindo por meio de seu ESPÍRITO SANTO, e preparando pessoas sinceras, que se levantarão ao lado daquelas que nesse momento já estão sendo preparadas na IASD, e, quando vier o decreto dominical, ou seja, quando a grande controvérsia iniciar, esse grupo ainda em babilônia, perfeitamente preparado, se unirá ao que já está na igreja de CRISTO, e concluirão a obra que hoje ainda está bem lenta. Esse é o Alto Clamor. E a questão fundamental será sobre a adoração.
Por isso, aqueles privilegiados que já estão na igreja de CRISTO, a que guarda os mandamentos e tem a fé de JESUS (Apoc. 14:12), esses devem ter em alta conta o lugar de adoração, a igreja que frequentam – para que não aconteça como a Jacó – estando dentro da igreja, se comportando como em um lugar qualquer, e nem se dando conta de quem mais está ali. E mais: é alto tempo de sabermos como Moisés, que onde nós estivermos, ali é terra santa. É que DEUS também está ali, ou seja, onde estiver um filho Seu, ali estará também o Criador dessa pessoa. Portanto, nós devemos a todo momento viver como estando na presença de DEUS, pelo fato de que, realmente, assim é.

  1. Primeiro dia: Adoração no Éden

“Adão e Eva asseguraram aos anjos que nunca transgrediriam o expresso mandamento de Deus, pois era seu mais elevado prazer fazer a Sua vontade. Os anjos associaram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa música, e como seus cânticos ressoassem cheios de alegria pelo Éden...” (História da redenção, 24).
“O jardim do Éden, lar de nossos primeiros pais, era extremamente belo. Graciosos arbustos e flores delicadas deleitavam os olhos a cada passo. Havia ali árvores de toda espécie, muitas delas carregadas de frutos fragrantes e deliciosos. Em seus galhos, trinavam os pássaros seus hinos de louvor. Adão e Eva, em sua pureza imaculada, deleitavam-se no que viam e ouviam no Éden” (Conselhos Sobre Saúde, 266).
“O santo par foi colocado no Paraíso e cercado com tudo o que era agradável aos olhos e bom para alimento. Um belo jardim fora para eles plantado no Éden. Nele havia majestosas árvores de toda espécie, tudo o que podia servir para consumo ou ornamento. Flores de rara beleza, e de todo matiz e coloração, perfumavam o ar. Alegres cantores de variada plumagem entoavam jubilosos cantos de louvor ao Criador” (CRISTO Triunfante, MM, 2002, p. 20).
“Adão estava cercado por tudo aquilo que desejava o seu coração. Todo o seu desejo era satisfeito. Não havia pecado nem sinais de decadência no glorioso Éden. Anjos de Deus conversavam livre e amorosamente com o santo par. Felizes pássaros canoros entoavam livres e regurgitantes seus cânticos de louvor ao Criador. Os animais pacíficos, em feliz inocência, brincavam ao redor de Adão e Eva, obedientes a sua palavra. Adão estava na sua perfeição de varonilidade, a obra mais nobre do Criador. Era a imagem de Deus, um pouco menor do que os anjos” (No Deserto da Tentação, 39).
“Dez mil vozes da natureza falam em Seu louvor. Na terra, no ar e céu, com suas maravilhosas tintas e colorações variantes de magnífico contraste ou levemente confundidas em harmonia, observamos Sua glória. As eternas montanhas dizem-nos de Seu poder. As árvores agitam suas verdejantes copas à luz do Sol, e apontam para seu Criador. As flores que embelezam a Terra com sua beleza, segredam-nos recordações do Éden e fazem-nos desejar suas belezas indescritíveis. A verde relva que atapeta a terra fala-nos do cuidado de Deus pela mais humilde de Suas criaturas. As cavernas do mar e os abismos da terra revelam Seus tesouros. Aquele que colocou as pérolas no oceano e a ametista e o crisólito nas rochas, é um amante do belo. O Sol que brilha no firmamento é um representante de Deus, o qual é a luz e a vida de tudo que criou. Toda luz e beleza que adornam a Terra e iluminam em cima os Céus falam de Deus” (Minha Consagração Hoje, MM, 1989 e 1953, p. 175).
Nas citações acima estão alguns vislumbres de como deveria ser boa a vida no Jardim do Éden. O louvor era constante, por meio dos pássaros, das flores e das cores; tudo lindo, harmonioso e atraente. A qualquer momento, vindo os anjos, e conversando com o casal, se entusiasmavam e já entoavam algum hino em louvor ao Criador. Nisso uniam-se as vozes de humanos, anjos, pássaros e outros animais, bem como a suave brisa e toda a criação. E era no sétimo dia que o louvor a DEUS se exaltava em máxima magnitude. Quantas e quantas vezes ali estava o próprio Criador, participando do louvor.
Vamos ainda dar uma olhada no louvor no Céu, antes de Lúcifer ter pecado. “A hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e Seu amado Filho chegara. Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota; então todo o exército angelical havia-se unido a ele, e gloriosos acordes musicais haviam ressoado através do Céu em honra a Deus e Seu amado Filho” (História da Redenção, 25).
“Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve perfeita harmonia por todo o Universo de Deus. Era a alegria da hoste celestial cumprir o propósito do Criador. Deleitavam-se em refletir a Sua glória, e patentear o Seu louvor. E enquanto foi supremo o amor para com Deus, o amor de uns para com outros foi cheio de confiança e abnegado. Nenhuma nota discordante havia para deslustrar as harmonias celestiais” (Patriarcas e Profetas, 35).
“O Céu todo se regozijava com refletir a glória do Criador e celebrar o Seu louvor. E, enquanto Deus assim fora honrado, tudo era paz e alegria” (O Grande Conflito, 494).
Dá dor no coração imaginar como era a vida nesses lugares, no Céu e no Éden, em contraste com a que vivemos aqui na Terra. Tudo no Céu e no Éden era motivo de louvor a DEUS, a qualquer momento. Em nossa vida, em todos os momentos, devemos ao menos ensaiar sermos gratos a DEUS.

  1. Segunda: Adoração fora do Éden


Fora do Éden, imediatamente desenvolveu-se o conflito sobre adoração, entre os seres humanos. E foi com os dois filhos de Adão e Eva. Se fosse entre netos, ou bisnetos, teria demorado um pouco mais de tempo para se desencadear esse tipo de conflito; mas não, começou com os dois filhos. E resultou em morte. É muito parecido com o que se sucedeu ao longo da história da humanidade, e com o que ainda será no final dessa história. Uma grande intensidade de conflito por adoração ocorreu durante a Idade Média, entre a Igreja Católica e qualquer outra forma de adoração, que não era tolerada. Quem fosse adorar de modo diferente, principalmente se respeitasse a Bíblia, era punido com a morte cruel. Uma igreja se fazendo como se fosse DEUS. Enquanto a lei de DEUS pune com a morte a transgressão à adoração verdadeira, satanás resolveu fazer o mesmo, porém, em relação à adoração falsa. Ele quer ser DEUS, e procura agir como DEUS, porém, às avessas, punindo quem adora como DEUS estabeleceu. Assim será em breves dias, não vai levar tempo. É uma questão de bem poucos anos; bem poucos!
Podemos facilmente perceber que, desde cedo, satanás buscava impor o seu modo de adoração. Qualquer coisa que desagrada a DEUS, para satanás já serve. Por exemplo, um louvor barulhento, gritado, com ritmo mundano, isso flagrantemente desagrada a DEUS. Portanto, é isso que satanás está tentando colocar dentro de nossa igreja, e está obtendo êxito. Há muitas pessoas, não são poucas, que estão verdadeiramente seduzidas por satanás para impor adoração desvirtuada na Igreja Adventista do Sétimo Dia. É preciso ler nosso manual, para minimamente saber o que é correto. Mas enfim, estamos às portas da sacudidura, portanto, na iminência de uma purificação que vai ser realizada pelo Senhor da Obra, pois, nesses dias, em todos os lugares, cada um quer fazer segundo acha mais reto, segundo a sua lei e norma, não segundo “está escrito” ou segundo a vontade de DEUS. Porém, “eu e minha casa seguiremos ao Senhor”.
Mas esse problema não é de agora. Vem de bem perto do Éden. Vem dos filhos do primeiro casal, que foi criado por DEUS.
Abel trouxe uma oferta segundo a orientação de DEUS. Essa orientação havia, pois se DEUS não tivesse dito, como é que Ele iria censurar Caim, e aprovar Abel? Abel trouxe um animalzinho para ser oferecido sobre um altar; Caim trouxe dos frutos da terra, de seu cultivo, para ser oferecido sobre um altar. Abel fez o sacrifício com sangue, que representa a morte de JESUS por nós para sermos salvos. Já a oferta de Caim, que não pode ser chamada de sacrifício, pois isso não aconteceu, por não verter sangue, é evidente que representa a idéia de salvação pelas obras. Essa oferta não aponta para JESUS e Sua morte, ela aponta para o autor da oferta, pois ele escolhe o que quer, não o que foi determinado pelo próprio Salvador. Caim fez semelhante coisa que fizeram seus pais logo após se darem conta de que se tornaram mortais. Eles, à sua maneira, decidiram tentar resolver a questão da nudez se cobrindo com folhas de figueira. Isso era símbolo da justiça própria, da busca de solução pelas obras, mas DEUS logo tratou de fazê-los entender que, sem sangue, sem morte, não haveria solução, e teve que ser morto ao menos um cordeiro para dele fazer roupas e cobrir a vergonha resultante do pecado que cometeram. Abel não escolheu, ele obedeceu e fez segundo a vontade do Salvador; mas Caim escolheu segundo ele queria, e não obedeceu, portanto, ele fez conforme seu modo de entender, de achar que estava certo. É assim que muitos hoje adoram a DEUS, não segundo a vontade de DEUS, mas segundo a vontade própria. E pensam assim: DEUS entende, Ele é amor, ele aceita tudo sempre. Mas a história está para provar o contrário, e o final da história fará o mesmo, surpreendendo a muitos adoradores descuidados e até desleixados.
E qual foi a exortação dada a Caim? Se ele procede mal, isto é, se desobedece, já o pecado está bem diante dele, pronto para o afundar na miséria e na morte eterna. Portanto, a mais ninguém, senão ele mesmo, e cada um por si, cumpre dominar o pecado, antes que se torne tão grande que passe a ser seu senhor em lugar do Salvador.

  1. Terça: Duas classes de adoradores

Desde que Caim se tornou adorador rebelde, sempre houve duas classes de adoradores, e só duas. Bem no final essas duas classes se explicitarão de modo bem distinto. Por enquanto há adoradores adorando de modo errado, mas não sabem. Esses, por enquanto, estão perdoados, se a eles não chegar a verdade sobre a adoração. Mas no final, quando a Igreja Adventista do Sétimo Dia tiver pregado o Alto Clamor, então todas as pessoas saberão sobre esse assunto o suficiente para tomar uma decisão consciente, e em seguida se fecha a porta da graça, e bem logo JESUS retorna.
No mundo antigo dos antediluvianos, a raça humana se dividiu em dois grupos: os que seguiram a influência de Caim, e os que seguiram a de Abel, e mais fortemente a partir de Enos, filho de Sete, filho de Adão e Eva. A partir de Enos se fortaleceu a distância entre os dois grupos, pois alguns passaram a invocar o nome do Senhor. “E a Sete mesmo também nasceu um filho: e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor." Gên. 4:26. Os fiéis haviam antes adorado a Deus; mas, como aumentassem os homens, a distinção entre as duas classes se tornou mais assinalada. Havia uma franca profissão de fidelidade para com Deus por parte de uma, assim como de desdém e desobediência havia por parte da outra” (Patriarcas e Profetas, 80).
Adão e Eva continuaram a guardar o sábado após expulsos do jardim, mas Caim passou a guardar outro dia e a praticar outra forma de adoração. Nele se iniciou o grupo dos que hoje desrespeitam o sábado. “Antes da queda, nossos primeiros pais tinham guardado o sábado, que fora instituído no Éden; e depois de sua expulsão do Paraíso continuaram sua observância. Haviam provado os amargos frutos da desobediência, e aprenderam o que todos os que pisam os mandamentos de Deus mais cedo ou mais tarde aprenderão: que os preceitos divinos são sagrados e imutáveis e que a pena da transgressão certamente será infligida. O sábado foi honrado por todos os filhos de Adão que permaneceram fiéis para com Deus. Mas Caim e seus descendentes não respeitaram o dia em que Deus repousara. Escolheram o seu próprio tempo para o trabalho e para o descanso, sem consideração para com o mandado expresso de Jeová” (Patriarcas e Profetas, 80 e 81).
“Recebendo a maldição de Deus, Caim se retirou da casa do pai. Escolheu a princípio para si a ocupação de cultivador do solo, e então fundou uma cidade, chamando-a pelo nome de seu filho mais velho. (Gên. 4:17.) Saíra da presença do Senhor, rejeitara a promessa do Éden restaurado, a fim de buscar suas posses e alegrias na Terra sob a maldição do pecado, ficando assim à frente daquela grande classe de homens que adoram o deus deste mundo. No que diz respeito aos meros progressos terrestres e materiais, distinguiram-se os seus descendentes. Não tomavam, porém, em consideração a Deus, e estavam em oposição aos Seus propósitos em relação ao homem. Ao crime de assassínio, para o qual Caim abrira o caminho, Lameque, o quinto descendente, acrescentou a poligamia e, desafiador jactancioso, reconhecia a Deus apenas para inferir da vingança sobre Caim a certeza para a sua própria segurança. Abel levara vida pastoral, habitando em tendas ou barracas, e os descendentes de Sete seguiram o mesmo método de vida, considerando-se "estrangeiros e peregrinos na Terra", a buscar uma pátria "melhor, isto é, a celestial". Heb. 11:13 e 16.
“Por algum tempo as duas classes permaneceram separadas. A descendência de Caim, espalhando-se do lugar em que a princípio se estabeleceu, dispersou-se pelas planícies e vales onde os filhos de Sete haviam habitado; e os últimos, para escaparem de sua influência contaminadora, retiraram-se para as montanhas, e ali fizeram sua morada. Enquanto durou esta separação, mantiveram em sua pureza o culto a Deus. Mas com o correr do tempo arriscaram-se pouco a pouco a misturar-se com os habitantes dos vales. Esta associação produziu os piores resultados. "Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas." Gên. 6:2. Os filhos de Sete, atraídos pela beleza das filhas dos descendentes de Caim, desagradaram ao Senhor casando-se com elas. Muitos dos adoradores de Deus foram seduzidos ao pecado pelos engodos que constantemente estavam agora diante deles, e perderam seu caráter peculiar e santo. Misturando-se com os depravados, tornaram-se semelhantes a eles, no espírito e nas ações; as restrições do sétimo mandamento eram desatendidas, "e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram". Os filhos de Sete "entraram pelo caminho de Caim" (Jud. 11); fixaram a mente na prosperidade e alegrias mundanas, e negligenciaram os mandamentos do Senhor. Os homens "se não importaram de ter conhecimento de Deus"; "em seus discursos se desvaneceram, e seu coração insensato se obscureceu". Por isso "Deus os entregou a um sentimento perverso". Rom. 1:21 e 28. O pecado propagou-se largamente na Terra como uma lepra mortal” (Patriarcas e Profetas, 81 e 82).
A partir da ganância pela prosperidade material, e a partir da sensualidade sexual, os filhos de DEUS, que eram os seguidores do exemplo de Abel, se misturaram, aos poucos, com os filhos dos homens, os seguidores de Caim. Assim também foram introduzindo o mundanismo e sensualidade em seu culto. A isso acrescentaram poligamia, violência e lutas por posse de bens, como as guerras atuais. Tornaram-se corrompidos, briguentos, imorais e indiferentes com DEUS. Embora continuassem a praticar culto, já não era mais a DEUS, nem guardavam o sábado.
Adão conviveu com seus descendentes até a nona geração. Ele esforçava-se ao trabalho missionário de ensiná-los os caminhos de DEUS, mas poucos lhe davam ouvidos. E quando aqueles poucos misturaram a sua cultura de santidade com a cultura dos filhos dos homens, o desastre foi tão grande que DEUS teve duas alternativas: ou deixava que a humanidade se desviasse toda dos Seus caminhos e se extinguisse, e então JESUS jamais viria aqui para morrer pelos seres humanos, ou, destruiria os maus, o que fez por meio do dilúvio.
Em nossos dias, outra vez, há um estranho entusiasmo por introduzir a cultura do mundo na igreja, sob o pretexto de assim ganhar almas. Esse não é o caminho, a história o prova, e Ellen White adverte: “Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 474).
Noé, em seu tempo, era um dos filhos de DEUS. E nos dias de entrar na arca, esse grupo de pessoas, verdadeiras adoradoras a DEUS, se resumia à família de Noé, e mais ninguém. Uma arca para entrar uma pequena multidão de pessoas foi ocupada por apenas oito.

  1. Quarta: A fé demonstrada por Abraão

A adoração sempre teve dois motivos: um, que foca no “eu”, e outro que foca em DEUS, e na nossa situação, na morte salvadora de CRISTO e em Sua segunda vinda. “Esta esperança de redenção por meio do advento do Filho de Deus como Salvador e Rei, jamais se extinguiu no coração dos homens. Desde o início tem havido alguns cuja fé tem alcançado além das sombras do presente penetrando as realidades do futuro. Adão, Sete, Enoque, Matusalém, Noé, Sem, Abraão, Isaque, e Jacó - por meio destes e outros homens dignos o Senhor tem preservado as preciosas revelações de Sua vontade. Assim foi que aos filhos de Israel, povo escolhido por cujo intermédio devia ser dado ao mundo o Messias prometido, Deus partilhou o conhecimento dos reclamos de Sua lei, e da salvação a ser realizada graças ao sacrifício expiatório do Seu amado Filho” (Profetas e Reis, 681-683). A linha de sucessão da manutenção da chama da verdadeira adoração nunca se apagou, e ela nos alcançou, e chegou até ao povo do advento que a está proclamando em voz cada vez mais elevada.
Abraão recebeu uma ordem de DEUS. Em seu tempo, outra vez a raça humana estava se corrompendo e adorando de forma errada. Estavam inventando ídolos para adorar. Queriam muitos deles. Desse modo, quem governava a adoração não era mais DEUS, e sim, algum espertinho com seus sacerdotes, que ambicionava poder sobre o povo. Até hoje é assim. E como, atualmente, há pastores espertos se enchendo de dinheiro, sendo vistos como homens poderosos (o que eles querem) pelo mundo afora. Desde uns tempos para cá, descobriram a televisão, e ali seus enganos atingem milhões de pessoas incautas, que não examinam, por si, a palavra de DEUS. São pessoas que facilmente se deixam enganar pelos já anunciados sinais e maravilhas de satanás dos últimos dias. E aí estão eles, ao vivo e à cores. Parecem vindos de DEUS, mas são astutos e poderosos enganos de satanás.
Quando DEUS falou com Abrão para sair dentre seus parentes, porque já eram idólatras, isso foi uma providência para salvar a família de Abrão dessa sedutora influência. Por certo, se DEUS não agisse assim, o filho, ou filhos de Abrão também já seriam idólatras. E tem mais: DEUS intentou não só salvar essa família (naqueles tempos não eram os únicos fiéis a DEUS), mas torná-la uma nação de adoradores ao Criador, e uma influência (bênção) sobre o restante do mundo. DEUS desejava para essa nação o mesmo que deseja para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, sucessora daquele povo.
Abrão foi submetido a três grandes provas de fé (ouve outras menores). A primeira foi ele obedecer separando-se de seus parentes, onde já estava confortavelmente instalado e enriquecendo materialmente. Ele deveria ir para um lugar estranho, onde os descendentes não eram de Sem, filho de Noé do qual descendia Abrão, mas iria morar com os descendentes de Cam, outro filho de Noé. Estes se corromperam bem mais que os descendentes de Sem, e DEUS intentava eliminá-los, e em seu lugar, estabelecer a descendência de Abrão. Mas tudo aconteceria a seu tempo. Antes do juízo sobre os camitas, eles deveriam observar a santidade e fidelidade de Abrão, e quem sabe, voltarem-se a DEUS. Enfim, era uma oportunidade.
DEUS teve que esperar por bom tempo para que Isaque nascesse, pois havia uma espécie de cronograma para que a nação santa tivesse o tamanho exato em relação aos acontecimentos do futuro. Nisso Abrão também foi provado, pois a promessa levou 25 anos para que se cumprisse, ou seja, o nascimento de Isaque. E com esse filho, que era o único, Abrão foi submetido a terceira provação, a mais severa. A terceira prova de fé foi uma ordem para que Abrão sacrificasse a Isaque, como se fazia com os animais. Isso muitos pagãos idólatras faziam, e agora DEUS pede que o filho da promessa seja sacrificado. Abrão havia aprendido a confiar em DEUS, e quando Isaque indagou a respeito do cordeiro para o sacrifício ele deu a resposta da fé: “DEUS proverá”. Mas ele ainda não sabia como. E foi em frente, caminhando ao lado dessa prova durante três dias.
Abrão sentiu o que DEUS Pai também sentiu em entregar o Seu Filho único. No momento exato, no último instante, eis que          JESUS CRISTO, por meio do simbólico cordeiro, aparece para salvar a vida de Isaque. E Abrão foi considerado um homem de fé.
A vitória do ser humano só pode ser por meio da fé, porque quem lutou e venceu foi JESUS CRISTO, e nós, que não temos capacidade nem de nos defender de satanás sem força externa, temos que confiar em JESUS, e nos apoderar de Sua vitória crendo nEle.

  1. Quinta: Betel, a casa de DEUS
 

Caim e Abel, respectivamente o mais velho e o mais novo filhos do primeiro casal, tornaram-se representante de duas classes de adoradores em confronto. Esaú e Jacó, respectivamente o mais velho e o mais novo filhos do segundo casal de patriarcas, dos quais deveria vir o povo de DEUS, tornaram-se igualmente representantes de duas classes de adoradores em confronto. Toda vez que DEUS quer fazer algo muito significativo pela salvação da humanidade, satanás ataca com força máxima, e consegue fazer seus estragos. Cuidemos nesses últimos dias, pois DEUS está aprontando nesse momento a Sua igreja para dar ao mundo a última mensagem do Alto Clamor de Apoc. 18:4. O inimigo, portanto, está atento, e tem pronto um arsenal de atos contra a igreja, contra seus pastores e contra seus membros. Consagração diária é mais que necessária hoje, como nunca antes tem sido.
Jacó, que queria a primogenitura para ser servo de DEUS, naqueles dias não confiava ainda inteiramente em DEUS. Então ele tratou de participar do plano de sua mãe para que o prometido por DEUS desse certo. Já sabiam que a primogenitura deveria ir para Jacó. Mas o seu pai a queria dar a Esaú, seu filho preferido. Isaque também estava criando problemas ao não dar ouvidos ao que DEUS já havia revelado. Aliás, se você for analisar bem, nessa família todos estavam atrapalhando os planos de DEUS, que no entanto, se cumpriram como foram anunciados. DEUS executa os Seus planos independente do que faça o homem; portanto, confie e participe do modo certo, e não atrapalhe, pois não vai evitar esses planos. Quem tenta ajudar os planos de DEUS pelo modo errado, portanto, que atrapalha, o que pode conseguir é problemas para si mesmo, como foi com Jacó.
Devido à ação desastrosa dos seres humanos, Jacó teve que fugir. Na fuga, na segunda noite em que estava longe de casa, sentindo-se só, durante o sono teve o sonho da escada que ligava aquele lugar ao Céu, e subiam e desciam anjos por ela. Então DEUS falou com Jacó, e lhe deu a promessa que estaria com ele em suas jornadas. Jacó acordou e percebeu do que se tratava. Ali mesmo adorou a DEUS, erigiu uma singela coluna com a pedra que lhe servira de travesseiro, e prometeu fidelidade em tudo, inclusive nos dízimos. Por aquele lugar, vinte anos depois, ele voltava, com uma família, filhos e muita riqueza. Jacó cumpriu o prometido e DEUS também. Foi na crise que Jacó tomou a decisão certa, e por isso DEUS continuou com ele em todos os seus dias. Na crise alguns decidem certo, mas muitos pioram a sua situação. De Jacó DEUS fez uma grande nação, de onde veio ao mundo o Senhor JESUS CRISTO, e nos trouxe a salvação. Essa nação, atualmente os judeus, existe ainda, e dentre eles, muitos se salvarão, como também se salvarão muitos vindos de todas as igrejas ao redor do planeta. Muitos judeus, fiéis e sinceros, ratificarão a santificação do sábado e crerão no Messias que veio dentre eles, e O aguardarão nas nuvens do Céu, juntamente com o povo adventista. Esses formarão um só povo.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
 

Como entender o voto de Jacó, em Betel, observando que Betel quer literalmente dizer “casa de DEUS”? É o lugar em que Jacó foi dormir e teve aquele sonho da escada. Anteriormente a cidade dali perto se chamava Luz, mas mudou para Betel porque Jacó sentiu a presença de DEUS.
O homem fugia de seu irmão Esaú, e estava atormentado com isso. Só, caminhando, tendo perdido tudo, mas com a primogenitura recebida, fugia, e isso o deixava em extremo abatido. Agora se sentia sozinho entre as feras da noite. Mas descobriu que não estava só: alguém mais que um ser humano o acompanhava. E quando Jacó soube disso, tanto se alegrou que fez um voto de ser fiel a DEUS em tudo. Daquele dia em diante, Jacó foi seguro em frente, com a certeza de que tinha a proteção de um ser superior, de seu Criador.
“Há uma ligação entre a Terra e o Céu por meio de Cristo, a escada mística que Jacó viu na sua visão em Betel. Quando estávamos separados de Deus, Cristo veio reconciliar-nos com o Pai. Com compassivo amor, pôs o Seu braço humano em volta da raça decaída, e com o braço divino apegou-Se ao trono do Infinito, ligando assim o homem finito com o Deus infinito; por meio do plano da salvação somos unidos com os agentes do Céu. Por meio dos méritos de um Redentor crucificado e ressurreto, podemos olhar para cima e ver a glória de Deus brilhando do Céu para a Terra. Devemos ser gratos a Deus pelo plano da salvação. Temos sido agraciados com muitas bênçãos, e, em troca, devemos dar a Deus um coração não dividido” (Exaltai-O, MM, 1992, p. 240).

escrito entre 25 e 31/05/2011
revisado em 1º/06/2011
corrigido por Jair Bezerra



Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

Adoração: Lição da Escola Sabatina 01

 Peguei esta lição no site da CPB:

Lição 42010

                      Lição 1
25 de junho a 2 de julho

Adoração em Gênesis: duas classes de adoradores



Sábado à tarde                             (Ano Bíblico: Sl 62–67)


VERSO PARA MEMORIZAR: “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos Céus” (Gn 28: 16, 17).

Leituras da semana: Gn 3:1-13; 4:1-4; 6:1-8; 12:1-8; 22:1-18; 28:10-22; Tt 1:2.
 Dizem que, como seres humanos, precisamos adorar alguma coisa. O que adoramos é outra questão, embora tenha consequências extremamente importantes, especialmente nos últimos dias, quando dois grupos de adoradores se manifestam: os que adoram o Criador e os que adoram a besta e sua imagem.

No entanto, as sementes desse contraste podem ser vistas logo no começo da Bíblia. Na história de Caim e Abel, dois tipos de adoradores aparecem, um adorando o verdadeiro Deus como Ele deve ser adorado, e outro se envolvendo em um falso tipo de adoração. Uma forma de adoração é aceitável, a outra, não, e isso porque uma delas é fundamentada na salvação pela fé e a outra, como são todas as falsas formas de adoração, é baseada nas obras. Esse é um tema que aparece muitas vezes na Bíblia. Um tipo de adoração é focado exclusivamente em Deus, em Seu poder, glória e graça; o outro se volta para a humanidade e para o eu.



Domingo                                       (Ano Bíblico: Sl 68–71)

Adoração no Éden
 Ocapítulo 1 de Gênesis registra a história de Adão e Eva em seu novo lar. O Criador do Universo havia acabado de planejar e formar um belo planeta novo, coroando Sua obra com a criação da primeira família. O mundo saiu perfeito de Suas mãos; em sua própria maneira, a Terra deve ter sido uma extensão do Céu.
Em Gênesis 2:1-3 outro elemento é acrescentado: a separação e santificação do sétimo dia, ato ligado diretamente à Sua obra de criação dos céus e da Terra, ato que constitui a base do quarto mandamento, que reserva um dia para adorar de modo especial. Embora as Escrituras não digam, é possível imaginar o tipo de adoração que esses seres imaculados, na perfeição da criação, dedicavam ao Criador, que havia feito tanto por eles (mal sabiam eles, naquele momento, o quanto Ele acabaria fazendo realmente em seu favor!).
 1. Leia Gênesis 3:1-13. Que mudanças ocorreram no relacionamento de Adão com o Criador? (v. 8-10). Como Adão respondeu às perguntas de Deus? (v. 11-13). O que isso revela sobre o que lhe havia ocorrido?
Depois da queda, apareceu uma série de elementos que certamente não existiam antes. Da mesma forma, em um momento de desobediência, foi alterado todo o tecido moral desses seres. Em lugar do amor, confiança e adoração, o coração deles se encheu de medo, culpa e vergonha. Em vez de desejar a santa presença de Deus, eles se esconderam. O pecado quebrou seu relacionamento com Deus, que certamente afetava a maneira pela qual eles O adoravam. A estreita e íntima comunhão com Deus da qual haviam desfrutado (Gn 3:8), agora teria outra forma. Na verdade, quando Deus Se aproximou, eles se “esconderam” de Sua presença. Sentiam tanta vergonha, culpa e medo, que fugiram daquele que os havia criado.
Que imagem forte do que o pecado produziu e ainda produz em nós!
 Pense em momentos de sua vida em que alguma experiência, talvez algum pecado, tenha feito você sentir culpa, vergonha e desejo de se esconder de Deus. Como isso afetou seus hábitos de oração? Isso afetou sua capacidade de adorá-Lo de todo o coração? Não é um sentimento agradável, não é mesmo?



Segunda                                        (Ano Bíblico: Sl 72–77)

Adoração fora do Éden
 Após sua expulsão, Adão e Eva passaram a viver fora do paraíso do Éden. Embora a primeira promessa evangélica fosse dada a eles ainda no Éden (Gn 3:15), a Bíblia só mostra sacrifícios sendo oferecidos no ambiente fora do Éden (não obstante se possa inferir de Gênesis 3:21 algo dessa natureza, o texto em si não diz nada sobre sacrifício ou adoração). Em Gênesis 4, porém, com a história de Caim e Abel, pela primeira vez um sistema de sacrifícios foi explicitamente revelado.
2. Leia atentamente a primeira história registrada de um culto de adoração (Gn 4:1-7). Por que a oferta de Caim não foi aceitável a Deus e a de Abel foi?
Caim e Abel representam duas classes de adoradores que têm existido desde a queda. Ambos construíram altares. Ambos foram adorar a Deus com ofertas. Mas uma oferta foi agradável a Deus e a outra, não.
O que fez a diferença? A resposta tem que ser entendida no contexto da salvação pela fé somente, o evangelho, que foi apresentado primeiramente a Adão e Eva no Éden, embora o plano da salvação tenha sido elaborado antes da fundação do mundo (Ef 1:4; Tt 1:2).
A oferta de Caim representava a tentativa de obter salvação pelas obras, a base de toda religião e adoração falsas. O fato é que o abismo entre o Céu e a Terra é tão grande, tão profundo, que os seres humanos nunca poderiam atravessá-lo. A essência do legalismo, da salvação pelas obras, é a tentativa humana de fazer exatamente isso.
Em contrapartida, por sua oferta de um animal, Abel revelou (embora de forma débil) a grande verdade de que só a morte de Cristo, alguém igual a Deus (Fp 2:6), poderia justificar o pecador diante de Deus.
Recebemos assim uma lição poderosa: toda adoração verdadeira deve estar centralizada na compreensão de que somos impotentes para salvar a nós mesmos, e de que todas as tentativas de obter salvação pelas obras são manifestações da ação de Caim. A verdadeira adoração deve estar fundamentada na constatação de que somente através da graça de Deus podemos ter esperança de vida eterna.
 Examine seus próprios pensamentos, motivos e sentimentos a respeito da adoração. Sua devoção está centralizada em Cristo, ou você se concentra demais em si mesmo?



 Terça                                             (Ano Bíblico: Sl 78–80)

Duas classes de adoradores
 Em Gênesis 4, começamos a perceber os sinais da degradação moral que estava acontecendo após a queda. Lameque se tornou polígamo e depois se envolveu em algum tipo de violência que trouxe medo ao seu coração. Em contrapartida, Gênesis 4:25, 26 mostra que algumas pessoas estavam procurando ser fiéis, pois naquela época os homens começaram “a invocar o nome do Senhor”.
 3. Leia Gênesis 6:1-8. O que se desenvolveu ali e por que isso foi tão perigoso? Quais foram os resultados dessa situação?
Aos poucos, as duas classes de adoradores começaram a se fundir (Gn 6:1-4). Porém, apesar da grande maldade na Terra, havia homens santos de grande intelecto, que mantinham vivo o conhecimento de Deus. Embora somente alguns deles sejam mencionados nas Escrituras, “durante todos os séculos Deus teve fiéis testemunhas, adoradores dotados de coração sincero” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 84). A maldade do coração humano, entretanto, se tornou tão grande que o Senhor teve que destruir a humanidade e começar tudo de novo. Por isso ocorreu o dilúvio.
4. Depois que Noé saiu da arca, qual foi a primeira coisa que ele fez? Por que isso é importante? Gn 8:20

Como é maravilhoso o fato de que a primeira coisa que Noé fez foi adorar! E o sacrifício foi fundamental nessa adoração. Esse foi o primeiro registro dos patriarcas edificando um local de culto, um altar no qual pudessem oferecer seus sacrifícios. Assim, antes de fazer qualquer coisa, Noé reconheceu sua total dependência do Senhor e do Messias vindouro, que daria Sua vida para redimir a humanidade. Noé sabia que havia sido salvo apenas pela graça de Deus, sem a qual ele teria perecido com o restante do mundo.
 Como você mostra, diariamente, reconhecimento pela graça de Deus em sua vida? E ainda mais importante, como você deve expressar essa atitude?



 Quarta                                          (Ano Bíblico: Sl 81–85)

A fé demonstrada por Abraão
 5. Leia Gênesis 12:1-8. O que esses versos revelam sobre Abrão (que teve o nome mudado para Abraão) e o chamado de Deus para ele?
Abraão, um descendente de Sete, foi fiel a Deus, embora alguns de seus parentes tivessem começado a se entregar à adoração de ídolos, que era tão comum em sua cultura. Mas Deus o chamou para que ele se separasse de seus familiares e de seu ambiente confortável, para se tornar o pai de uma nação de adoradores, que defenderiam e representariam o verdadeiro Deus.
Não há dúvida de que ele e Sara influenciaram muitos a aceitar a adoração ao verdadeiro Deus. Mas havia também outra razão pela qual Deus chamou Abraão para que fosse o pai de uma nova nação: “Porque Abraão Me obedeceu e guardou Meus preceitos, Meus mandamentos, Meus decretos e Minhas leis” (Gn 26:5, NVI). E outra razão: “Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça”
(Gn 15:6). Ao mesmo tempo, porém, Abraão teve que aprender algumas lições cruciais e dolorosas.
 6. Leia Gênesis 22:1-18. Por que Abraão foi submetido a essa terrível prova? Na verdade, que mensagem Deus queria que ele entendesse (v. 8, 13, 14)?
Como vimos, o centro do plano da salvação é a morte de Jesus, o Filho de Deus, e desde o início essa morte foi simbolizada pelo sistema de adoração por meio de sacrifícios. Enquanto o Senhor queria que as pessoas utilizassem apenas animais, nas culturas pagãs, as pessoas sacrificavam os próprios filhos, algo que Deus disse que odiava (Dt 12:31). Quaisquer que tenham sido as poderosas lições pessoais sobre fé e confiança, aprendidas por Abraão, por meio dessa provação, esse ato permanece através dos séculos como um símbolo incrivelmente poderoso da centralidade da morte de Cristo para a salvação. Embora a humanidade pudesse ser salva apenas através da morte de Cristo, poderíamos imaginar que Abraão tivesse sentido um pouquinho da dor que a morte de Cristo deve ter causado ao Pai.
 Pense sobre o tipo de fé que Abraão demonstrou. Foi verdadeiramente maravilhoso. É difícil imaginar! O que isso deve nos ensinar sobre a fraqueza da nossa fé?



Quinta                                            (Ano Bíblico: Sl 86-89)

Betel, a Casa de Deus
 Jacó e Esaú, e também Caim e Abel, representam duas classes de adoradores. O espírito aventureiro e corajoso de Esaú apelou a seu tranquilo e reservado pai. Jacó, por outro lado, parecia ter uma natureza mais espiritual. Mas ele também tinha algumas graves falhas de caráter. Jacó queria obter o direito de primogenitura, que legalmente pertencia a seu irmão gêmeo. Mas, para obtê-lo, ele se dispôs a se envolver no esquema enganoso de sua mãe. Como resultado, Jacó ficou com medo e fugiu para escapar do ódio e da ira de seu irmão. Nunca mais ele viu sua querida mãe.
 7. Leia a história da fuga de Jacó (Gn 28:10-22). Observe as mensagens de encorajamento e segurança que Deus lhe deu por meio de um sonho. Qual foi a resposta de Jacó?
Esta é a primeira menção da “Casa de Deus” em Gênesis (v. 17). Embora para Jacó fosse apenas uma coluna de pedra, Betel se tornou um lugar significativo na história sagrada. Ali Jacó adorou o Deus de seus pais. Ali ele fez uma promessa de fidelidade ao Senhor. E, como Abraão, prometeu devolver a Deus o dízimo, um décimo de suas bênçãos materiais, como ato de adoração.
Perceba o senso de temor e admiração de Jacó na presença de Deus. Ele deve ter compreendido mais do que nunca a grandeza de Deus em contraste com ele e, assim, a Bíblia registra sua atitude de medo, reverência e espanto. O que ele fez em seguida foi adorar. Naquele momento, também, vemos um princípio sobre o tipo de atitude que devemos ter na adoração: uma atitude revelada em Apocalipse 14:7, no chamado para temer a Deus.
Adoração não é nos aproximarmos de Deus como faríamos a um amigo ou colega. Nossa atitude deve ser a de um pecador que precisa desesperadamente de graça, caindo diante do Criador, com senso de necessidade, temor e gratidão, pelo fato de que Deus, o Criador do Universo, nos amou e fez um grande sacrifício para nos redimir.
 Quanta admiração, reverência e temor, você tem quando adora ao Senhor? Ou seu coração é duro, frio e ingrato? Nesse caso, como você pode mudar?



Sexta                                              (Ano Bíblico: Sl 90-99)

Estudo adicional
 Leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 44-51: “A Criação”; p. 52-62: “A Tentação e a Queda”; p. 71-74: “Caim e Abel Provados”; p. 105-107: “Depois do Dilúvio”; p. 145-155”: A Prova da Fé”; p. 195-203: “A Noite de Luta”.
 O voto [de Jacó em Betel] era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus. Jacó entendia que Deus tinha direitos sobre ele, os quais ele devia reconhecer, e que os sinais especiais do favor divino a ele concedidos exigiam retribuição. Assim, toda bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao autor de todas as nossas vantagens. O cristão deve muitas vezes rever sua vida passada, e relembrar com gratidão os preciosos livramentos que Deus operou em favor dele… Deve reconhecê-los todos como provas do cuidado vigilante dos anjos celestiais. Em vista dessas bênçãos inumeráveis, deve muitas vezes perguntar, com coração submisso e grato: “Que darei ao Senhor, por todos os Seus benefícios para comigo?” (Sl 116:12; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 187).
 Perguntas para consideração
1. Como a justiça pela fé no que Cristo fez por nós pode estar no centro de toda a nossa adoração? Considere as questões: 1) Por que O adoramos? 2) O que Ele fez que O torna digno de adoração? 3) Para qual propósito serve nossa adoração a Deus?
2. Como os cultos de adoração podem se tornar um instrumento mais eficaz para dizer ao mundo quem é Deus realmente e como Ele é? Que elementos do culto podem ser especialmente úteis em nosso testemunho?
3. Examine a história de Abraão entregando o dízimo a Melquisedeque (Gn 14:20). De que forma a entrega do dízimo é um ato de adoração? O que estamos dizendo a Deus quando Lhe devolvemos o dízimo?
4. Pense mais na ideia de reverência e temor na adoração. Por que esses são elementos importantes? O que há de errado com a atitude que parece colocar Deus em nosso próprio nível, em que nos relacionamos com Ele no culto com a mesma atitude que temos para com um bom amigo e nada mais?
 Respostas Sugestivas:
1: Escondeu-se, ficou com medo e vergonha. Colocou a culpa em Eva. O pecado quebrou o rlacionamento com Deus.
2: Caim escolheu sua própria oferta. Abel ofereceu um animal do seu rebanho, conforme a vontade de Deus.
3: Corrupção do gênero humano; crescente maldade no coração. Os resultados foram o dilúvio e a destruição.
4: Levantou um altar e ofereceu sacrifício ao Senhor. Simbolizava a consagração completa do adorador a Deus.
5: Um homem de fé, fiel ao chamado de Deus. Os altares que ele construía eram uma prova de sua ligação a Deus.
6: Para provar sua fé e confiança. A confirmação da promessa divina do Cordeiro que viria para salvar a humanidade.
7: Respondeu com obediência, reconhecendo o cuidado divino. Erigiu uma coluna e fez uma aliança com Deus, prometendo fidelidade nos dízimos.

Seguindo...

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