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Apresentação...

Codó, Maranhão, Brazil
Meu nome é Hennilson e moro em Codó, MA.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O que te motiva?


Marque 5 itens que você crê serem importantes para lhe motivar:

1)Eu aproveito, é interessante.
2) Outros estão fazendo
3) Leva ao conhecimento de outros
4) É fácil
5) Sinto que a tarefa é importante
6) Tenho a oportunidade para fazer
7) Sinto confiança e respeito nele
8) Tenho a oportunidade de fazer um bom trabalho
9) Serei repreendido se não fizer
10) Tenho oportunidade de ajudar no planejamento
11) Me saio bem com os demais na tarefa
12) Tenho a oportunidade de assumir uma responsabilidade
13) Tenho mais liberdade ao fazer
14) Tenho um bom líder
15) Tenho a poportunidade de crescer e me desenvolver
16) Tenho a oportunidade de conhecer outras pessoas
17) Tenho a oportunidade de ganhar dinheiro
18) Existem boas recompensas oferecidas
19) Outros: ____________________________

FATORES QUE MOTIVAM

A lista de motivações se concentra em 3 categorias gerais:

a) Compensações ou satisfação pessoal: 1,4,6,9,13,17,18
b) Prazer de estar com os outros: 2,3,7,11,14,16
c) Satisfação em realizar uma atividade valiosa: 5,8,10,12,15

(adaptado)



Há pessoas que não sabem o que é o sorriso, e por isso o trocam por uma lágrima. Não sabem o que é um canto, e o trocam por um grito de agonia. Não sabem o que é uma amizade, e a trocam pela antipatia. Não sabem o que é o amor, e o trocam por um grande ódio. Não sabem o que é a paz, e a trocam pela intriga. Não sabem o que é a verdade e a trocam por um mundo corrido de mentiras.

Não sabem o que é uma flor, uma árvore, uma paisagem e trocam-nas por uma poluição desenfreada. Não sabem o que é o diálogo, e se trancam dentro de si mesmas. Não sabem o que é união, e vivem isoladas. Não sabem quem é Deus, e o trocam por superstições vazias. Não sabem o que é vida, e vivem trocando-a pela morte. Todas estas trocas são feitas porque o mais cômodo tem caminhos mais fáceis e que acabam por levar a lugar algum. Pelo contrário, apenas atrapalham, esvaziam, machucam, destroem.

O melhor pedaço...


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade.

Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata branco e preto que atendia pelo nome de Malhado.

Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou outro alimento qualquer.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

O mendigo era conhecido como um homem bom que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.

Não tomava bebida alcoólica e estava sempre tranqüilo, mesmo quando não recebia comida alguma.

Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que precisava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. 



(Desconheço o autor)


Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que, paciente, comia e ficava esperando por mais um pouco.

Não tinham onde passar as noites. Onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão. Ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.

Aquela figura era intrigante, pois levava uma vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor.

Certo dia, um homem, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas, foi bater um papo com o velho mendigo.

Iniciou a conversa falando do Malhado, perguntou pela idade dele, mas Serapião não sabia.

Dizia não ter idéia, pois se encontraram certo dia, quando ambos perambulavam pelas ruas.

Nossa amizade começou com um pedaço de pão. - Disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço. Ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais.

Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.

Como vocês se ajudam? Perguntou.

Ele me vigia quando estou dormindo. Ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, o homem lhe fez uma nova pergunta: Serapião, você tem algum desejo de vida?

Sim, respondeu ele. Tenho vontade de comer um cachorro-quente, daqueles que têm na lanchonete da esquina.

Só isso? Indagou.

É, no momento, é só isso que eu desejo.

Pois bem, disse-lhe o homem, vou satisfazer agora esse grande desejo.

Saiu, comprou um cachorro-quente e o entregou ao velho.

Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e, em seguida, tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos.

O homem não entendeu aquele gesto, pois imaginava que a salsicha era o melhor pedaço.

Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha? Interrogou, intrigado.

Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço.

E continuou comendo, alegre e satisfeito.

O homem se despediu de Serapião, passou a mão na cabeça do cão e saiu pensando com seus botões: Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar.

Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a sabedoria deste mendigo.

E você, que parte tem reservado para os seus amigos?
 

Falhas


          Uma das coisas que fascinam na cidade de San Francisco é ela estar localizada sobre a falha de San Andreas, que provoca pequenos abalos sísmicos de vez em quando e grandes terremotos de tempos em tempos. Você está muito faceiro caminhando pela cidade, e de uma hora para outra pode perder o chão, ver tudo sair do lugar, ficar tontinho, tontinho. É pouco provável que vá acontecer justo quando você estiver lá, mas existe a possibilidade, e isso amedronta, mas, ao mesmo tempo excita, vai dizer que não? Assim também são as pessoas interessantes: TÊM FALHAS.


          Pessoas perfeitas são como Viena, uma cidade linda, limpa, onde tudo funciona e você quase morre de tédio. Pessoas, como cidades, não precisam ser excessivamente bonitas. É fundamental que tenham sinais de expressão no rosto, um nariz com personalidade, um vinco na testa que as caracterize. Pessoas, como cidades, precisam ser limpas, mas, não ao ponto de não possuírem máculas. É preciso suar na hora do cansaço, é preciso ter um cheiro próprio, uma camiseta velha para dormir, um jeans quase transparente de tanto que foi usado, um batom que escapou dos lábios depois de um beijo, um rímel que borrou um pouquinho quando você chorou. Pessoas, como cidades, têm que funcionar, mas não podem ser previsíveis.    
          De vez em quando, sem abusar muito da licença, devem ser INSENSATAS, ligeiramente PASSIONAIS, demonstrar um CERTO DESATINO, ir contra alguns prognósticos, COMETER ERROS de julgamento e pedir desculpas depois, PEDIR DESCULPAS SEMPRE, para poder ter crédito e errar outra vez. Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes, devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas, devem nos fazer querer voltar, porém não devem nos deixar 100% seguros, nunca. Uma pequena dose de apreensão e cuidado devem provocar. Nunca deve-se deixar os outros esquecerem que pessoas, assim como cidades,
têm RACHADURAS INTERNAS, portanto podem surpreender.
          Falhas. Agradeça as suas, que é o que HUMANIZA você, e nos FASCINA.

 (Não conheço o autor)

Seguindo...

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