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Apresentação...

Codó, Maranhão, Brazil
Meu nome é Hennilson e moro em Codó, MA.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Alemanha e as usinas nucleares.

                               

É absolutamente incrível com os temas no mundo são recorrentes. Com certeza por que nós repetimos as mesmas coisas erradas. Nessa semana eu vi na TV a Alemanha cancelar totalmente as chances de manter  usinas de energia nuclear. Veja que interessante uma matéria que saiu em 02 de Junho de 1957. É do site JB na História e o endereço é http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=26980
                                  
"Dois mil cientistas dos Estados Unidos lançaram um apelo para que se chegue a um acordo munidal para por termo às provas de bombas nucleares. Em uma declaração preparada pelo Dr. Linus Pauling, ganhador do Prêmio Nobel de Química, os homens de ciência dizem que cada explosão nuclear dissemina sobre o mundo uma carga adicional de elementos radioativos que afetará os seres humanos desta e de várias gerações futuras.

A declaração é assinada pelos Drs. Pauling, H. J. Muller e Joseph Erlanger, por uns 40 membros da Academia Nacional de Ciências, e centenas de biologistas, químicos, físicos e médicos. A declaração advertiu de que a continuação das provas poderia resultar na 'degradação de uma catastrófica guerra nuclear, por causa da ação descontrolada de algum governante nacional irresponsável'
".
Jornal do Brasil
                                          

Milhares de cientistas de todo o mundo, liderados pelo químico e Prêmio Nobel norte-americano Linus Pauling, manifestaram-se contra a continuidade dos testes com armas atômicas, pedindo sua suspensão imediata. O documento alertava para os riscos decorrentes da precipitação radioativa. Como exemplo, lembraram o episódio com os índios das Ilhas Marshall.

Nota da edição:
O Dr. E. P. Cronkite presidiu o grupo de médicos enviado pelo Laboratório Nacional Atômico enviado às Ilhas Marshall para atender vítimas indígenas, na maioria crianças, das Ilhas Marshall, no Pacífico, contaminadas pela precipitação da bomba de hidrogênio em 1º de março de 1954, afetadas em seu crescimento e desenvolvimento.

                                                  

Bruce Cameron - Vestes da Graça - Lição 10

                                      

 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vestes da Graça - Lição 10

 

 

 

As Roupas Novas do Pródigo
(Lucas 15)
Introdução: Jesus nos diz em Lucas 7:47 que aqueles a quem muito é perdoado, amam muito. Aqueles a quem pouco é perdoado, amam pouco. Você tem sido “bom” por toda a vida? Sempre foi obediente aos pais, às autoridades da escola e autoridades do Estado? Sempre esteve na igreja e ainda está? Se eu estou descrevendo você, então identificar um momento específico no qual você se converteu é difícil, não é? Se nada disso soa familiar, você estava sempre se metendo em encrenca? Se você foi “ruim”, mas está na igreja agora, sem dúvida se lembra claramente da tua experiência de conversão. Agora que todos nós sabemos quem somos, o que aconteceria se Deus nos contasse uma história, cujo ponto principal é que as pessoas boas não vão entrar no Reino dos Céus? Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e aprender mais!
I. O Ambiente
A. Leia Lucas 15:1-2. Descreva o público que estava ouvindo Jesus.
1. Qual o grupo veio de bom grado e que qual grupo veio com críticas? (Jesus não tinha problemas para trazer pecadores declarados às suas reuniões. Porém, as pessoas “boas” estavam criticando.)
2. Pecadores declarados estão se reunindo na tua igreja a cada sábado?
a. Se não, você está ensinando como Jesus fez?
b. Considere se você estaria reclamando por causa da vinda de um grande número de pecadores.
B. Dê uma olhada em Lucas 15:3-10. Jesus narra duas histórias sobre algo que estava perdido e foi encontrado. Entendemos que estas sejam parábolas do “Reino dos Céus” – histórias sobre aqueles que estão perdidos e a atitude de Deus para dar-lhes a vida eterna.
II. O Filho Mais Novo
A. Leia Lucas 15:11-12. Observe este texto a partir do ponto de vista do pai. O que o filho mais novo quer? O que ele não quer? (Ele quer o teu dinheiro. Ele não quer você. Ele quer que a vida seja como se você estivesse morto.)
1. Pais, digam-me: como é esta sensação?
B. Como você acha que o pai conserva a sua riqueza? (O texto diz “parte da herança” e “propriedade”. O vocábulo grego traduzido como “propriedade” é “bios”, ou vida. Quando o agricultor reduz sua área cultivada em um terço (o filho mais jovem recebe um terço, veja Deuteronômio 21:17), sua vida, seu status na comunidade, é reduzido. A terra é sua vida.)
C. Leia Lucas 15:13-16. Se você fosse até o filho mais novo, e ele te pedisse um empréstimo, qual seria a história dele? Com base em que ele diria que iria te pagar de volta? (Seria natural que ele culpasse a severa fome. Não é “culpa dele!” Ele vai ter seu dinheiro de volta.)
D. Leia Lucas 15:17. O que significa dizer que ele “caiu em si?” (Ele percebeu que tinha fracassado. Qualquer que tenha sido o impacto da fome, ele não havia sobrevivido financeiramente.)
1. Às vezes é uma bênção fracassar?
E. Leia Lucas 15:18-19. Você acha que o filho ensaiou este discurso, enquanto voltava para casa?
1. Explique a posição inicial de negociação do filho. (O excelente livro de Tim Keller “O Deus Pródigo” (em que grande parte deste estudo se baseia) explica que o filho queria ser um empregado contratado, para que pudesse pagar de volta o que havia tirado do pai.)
III. O Pai
A. Leia Lucas 15:20. O pai, que foi constrangido e rejeitado por este filho egoísta, tratou o filho da mesma forma como o filho o tratou?
B. Leia Lucas 15.21-24. Quanto da posição inicial de negociação, que havia sido ensaiada pelo filho, consegue ser expressa? (Apenas a parte da confissão. A oferta de reembolso é abafada pela recepção do pai.)
1. O que uma festa representa nas histórias de Jesus sobre o Reino? (O Reino dos Céus: Mateus 22, Lucas 14. Ver também Apocalipse 19.)
2. Quando o filho mais novo é convidado para a festa como um filho de pleno direito, o que isso simboliza? (Ele está salvo. A salvação vem a ele como um dom gratuito quando: (a) Ele cai em si; e, (b) retorna, em confissão, ao seu pai. O Pai não está nem mesmo interessado em ouvir falar sobre reembolso.)
IV. O Filho Mais Velho
A. Leia Lucas 15:25-27. Acabamos de debater como a salvação é um dom gratuito para o filho mais novo. Foi realmente gratuito? Ou estava saindo do bolso do filho mais velho? (Sem dúvida, estava saindo do bolso do filho mais velho!)
B. Leia Lucas 15:28-30. Como o irmão mais velho reage à perda de sua propriedade para o filho mais novo?
1. Lembre-se que o filho mais novo se preocupava com a propriedade de seu pai, mas não com seu pai. Como você descreveria a atitude do filho mais velho para com seu pai? (Se ele amasse seu pai, gostaria de se alegrar juntamente com seu pai. Em vez disso, ele é muito desrespeitoso para com o pai e para com os desejos do pai. Ele via seu pai como sendo mesquinho com ele (nem “um cabrito”, quanto mais um “novilho gordo”). Assim, a propriedade, e não o pai, era o que havia de mais importante em sua mente.)
2. Quão diferentes eram o filho mais jovem e o filho mais velho? Será que eles têm o mesmo objetivo (a propriedade, não o pai), mas só diferem quanto ao método para conseguir seu objetivo?
3. Se você é um membro fiel da igreja, quão importante para você são as bênçãos e a proteção de Deus?
a. Como você avalia a “propriedade” de Deus versus a presença de Deus?
b. Como isso funciona na tua vida: se você tiver menos “propriedade”, você tem mais “presença” de Deus? Você é obrigado a confiar e depender mais de Deus se tiver menos?
4. O filho mais velho entra na festa? (Não.)
a. Por quê? Veja novamente o que o filho mais velho diz. ((a) Ele é muito bom para isso (“Eu tenho trabalhado como um escravo”, enquanto o filho mais novo tem estado “com prostitutas”), e, (b) Ele está irritado com a natureza generosa do Pai (“Esse teu filho” para quem tu “matas um novilho gordo”.))
b. O filho mais velho está perdido eternamente, e o filho mais novo, salvo eternamente? (O filho mais velho não entra festa do pai.)
(1) Leia Lucas 15:31-32. O que significa estar “sempre comigo?” (A questão é se ter as “coisas de Deus” e estar com Deus (aqui) é o mesmo que salvação. É uma questão discutível, e posso muito bem estar errado, mas defendo que recusar o convite de Deus para entrar na festa, porque você é muito bom e está muito preocupado com a propriedade é eternamente fatal.)
c. Pense novamente na audiência de Jesus. Como esta história se relaciona com esses dois grupos?
(1) Qual é o teu grupo?
V. A Pessoa que Falta
A. Quando você considera as duas primeiras histórias de Lucas 15, qual é o tema comum entre elas que está faltando na história dos dois irmãos? (Ninguém está tentando encontrar o irmão mais novo que está perdido.)
1. Na história dos dois irmãos, quem deveria naturalmente ser aquele que vai à procura? (O irmão mais velho.)
a. Por que ele não sai na busca? (Ele não queria que o irmão mais novo voltasse. Ele valorizava a sua propriedade acima de seu irmão e acima da alegria de seu pai.)
b. Antes de seu colapso financeiro, o irmão mais novo teria tido tempo de ir procurar pelo irmão mais velho? (Não. Ele estava muito ocupado desfrutando de sua propriedade. Estava concentrado em si mesmo).
B. Quem é o “irmão mais velho” que está faltando na nossa história? (Jesus. Ele veio nos encontrar.)
1. Alguém na história está procurando o filho perdido? (Note que em Lucas 15:20 o pai olha para o filho mais novo e corre para ele. Em Lucas 15:28 o pai deixa a festa para sair e insistir com seu filho mais velho.)
2. Se você está na igreja, está sendo um bom irmão mais velho para os pecadores e publicanos?
3. Até que ponto a tua preocupação em preservar a tua propriedade fica no caminho, impedindo você de ajudar os “irmãos mais novos” da tua igreja?
C. Amigo, se você estiver lendo isso, meu palpite é que você é um “irmão mais velho”. Você vai pedir ao Espírito Santo para te dar um vislumbre do teu próprio coração para responder à pergunta: “Eu amo as bênçãos de servir a Deus mais do que eu amo a Deus que morreu para mim?” “Minhas boas obras minha preocupação comigo mesmo me impedem de entrar para a salvação?”
VI. Próxima Semana: As Vestes Nupciais
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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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Lição 10


                                                          

 







Lição da Escola Sabatina – Hennilson Santos
As roupas novas do pródigo
Sábado à tarde

 VERSO PARA MEMORIZAR: “Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (Lc 15:32).

Leitura para o estudo desta semana: Gn 4:1-8; 25:25-34; Lc 15:4-32; Jo 11:9, 10; Rm 5:12-20
 W. Somerset Maugham escreveu um conto chamado “Chuva”, sobre um missionário nos Mares do Sul que “converteu” uma prostituta ao evangelho. Lançou-se de coração e mente na busca de conquistá-la, embora às vezes seus métodos parecessem rudes e insensíveis. Na verdade, ele insistiu para que ela voltasse para os Estados Unidos (de onde ela estava fugindo), a fim de terminar a pena de prisão. Apesar de todos os seus apelos desesperados para que fosse poupada da tortura, degradação e humilhação que ali a aguardavam, o missionário insistia em que cumprir seu tempo na prisão era parte do processo de arrependimento pelo qual ela precisava passar. Por isso ela devia voltar.

A história terminou, porém, inesperadamente. O missionário se matou, e seu corpo mutilado, que havia sido impelido pelas águas, foi encontrado na praia.
O que havia acontecido? Aparentemente, ao passar tanto tempo com a prostituta, ele caiu em pecado com ela e, incapaz de perdoar a si mesmo, suicidou-se.
O que os personagens necessitavam era o que todos nós, como pecadores, necessitamos: uma experiência pessoal da graça e da certeza que Jesus revelou na parábola do filho pródigo.


Domingo

 Os mesmos pais, o mesmo alimento

Certo homem tinha dois filhos” (Lc 15:11). Nessa parábola, os dois filhos, nascidos ao mesmo pai, representam dois traços de caráter. O filho mais velho aparentemente demonstrava lealdade, perseverança e diligência. O mais novo, sem dúvida, não tinha disposição para trabalhar, não queria ter responsabildades, e não queria assumir sua parte nas obrigações. Ambos eram da mesma herança. Ambos provavelmente tivessem recebido idêntico amor e igual dedicação do mesmo pai. Parecia que o filho mais velho era fiel, e o mais novo, desobediente. O que causou a diferença?
 1. Que outras histórias isso traz à sua memória? Gn 4:1-8; 25:25-34
É um fenômeno estranho, visto o tempo todo, não é? Dois (ou mais) irmãos dos mesmos pais, que vivem no mesmo lar, que recebem os mesmos ensinamentos, o mesmo amor, e até o mesmo alimento. Um deles se torna religioso, fiel e determinado a servir ao Senhor, enquanto o outro, por alguma razão, vai na direção oposta. Por mais difícil que seja entender, isso nos mostra a realidade poderosa do livre-arbítrio. Alguns poderiam ver algo significativo no fato de que foi o mais novo dos dois irmãos que se rebelou, mas quem sabe a razão pela qual ele fez isso?
 2. O que podemos aprender da reação do pai ao pedido do filho? O que isso nos diz sobre o modo de Deus Se relacionar conosco? Lc 15:12
O texto não diz que tipo de diálogo se seguiu entre o pai e o filho, ou se o pai o censurou, pedindo que reconsiderasse, que não fosse tão precipitado, e que refletisse bastante em suas ações. Muito provavelmente ele tivesse refletido, mas no fim, o filho recebeu “a parte dos bens” que era dele, e foi embora. Em toda a Bíblia, podemos ver esse mesmo princípio: Deus concede liberdade aos seres humanos, para que façam suas próprias escolhas, para seguir seu próprio caminho, e para viver como quiserem. Naturalmente, como sabemos tão bem, nossas escolhas trazem consequências, as quais nem sempre imaginamos ou prevemos.
 Quais foram os resultados de algumas de suas próprias escolhas livres ultimamente? Não é tão fácil voltar ao passado, não é?


Segunda

Abrindo as asas
 Imagine o pai, observando seu corajoso filho colocar as coisas na mochila, preparando-se para deixar o lar. Talvez ele tenha perguntado ao filho aonde ele iria, em que trabalharia, quais eram seus sonhos para o futuro. Não sabemos quais foram as respostas do filho. É possível que não tenham sido animadoras, pelo menos para o pai. O filho, entretanto, muito provavelmente estivesse pronto para os bons tempos à frente.
Afinal, por que não? Ele era jovem, aventureiro, tinha dinheiro para gastar e um mundo para conhecer. A vida na fazenda da família aparentemente lhe era enfadonha e desagradável, em contraste com todas as possibilidades que o mundo lhe apresentava.
3. Que tipo de arrependimento ocorreu com o filho? Ele estava realmente arrependido, triste pelo que fez, ou estava infeliz somente pelas consequências do que fez? Que indícios poderiam nos dar a resposta? Lc 15:13-19
É difícil saber como essa história terminaria se as coisas tivessem dado certo para o filho pródigo. Suponha que ele encontrasse formas de ganhar dinheiro e de fazer com que os bons tempos continuassem? Não é provável, pelo menos tendo em vista o texto, que ele voltasse “ajoelhado”, não é mesmo? Quantos, entre nós, às vezes, têm ficado realmente tristes, não tanto por causa dos pecados, mas pelas consequências, principalmente quando somos descobertos? Mesmo o pagão mais insensível se arrependerá do adultério se, em resultado, ele pegar herpes, gonorreia, ou alguma outra doença sexualmente transmissível. Não há nada de cristão na tristeza pela dor que vem de nossas escolhas erradas, não é mesmo?

O que dizer, então, sobre esse rapaz? Não há dúvida de que a situação terrível em que ele se encontrava tenha causado uma atitude diferente, que poderia não ter ocorrido sob outras circunstâncias. Mas, os pensamentos de seu coração, como revelados nos textos, demonstram um sentimento de verdadeira humildade e a compreensão de que ele havia pecado contra seu pai e contra Deus. O discurso que ele preparou em seu coração parecia mostrar a sinceridade de seu arrependimento.
 Às vezes é preciso que más consequências de nossas ações nos despertem para a realidade de nossos pecados, não é? Ou seja, somente depois que nossas ações resultam em sofrimento é que verdadeiramente nos arrependemos dessas ações, e não apenas dos resultados. O que dizer de você e das situações que está enfrentando? Por que não decidir evitar o pecado e poupar a si mesmo de todo sofrimento e do arrependimento que (se espera) resultarão?


Terça

Você pode voltar para casa
 No início do século XX, o romancista Thomas Wolfe escreveu um clássico literário, You Can’t Go Home Again [Você não Pode Voltar para Casa], sobre um homem que deixa sua família de origem humilde no sul, vai para Nova York, faz sucesso como escritor, e depois procura retornar às suas raízes. Não foi uma transição fácil; daí o título do livro.
 4. Na história do filho pródigo, quem é que faz a longa viagem para buscar a reconciliação? Compare com a parábola da ovelha perdida e da moeda perdida. Qual é a diferença importante? Lc 15:4-10
Talvez nas duas outras parábolas, os objetos perdidos nem mesmo soubessem que estavam perdidos (no caso da moeda, certamente), e não poderiam voltar, mesmo que tentassem. No caso do filho pródigo, ele se afastou da “verdade”, por assim dizer, e somente depois que se encontrava nas trevas (Jo 11:9, 10) percebeu quão perdido estava. Ao longo da história da salvação, Deus teve que lidar com os que, tendo luz, propositadamente se afastaram dessa luz e seguiram seu próprio caminho. A boa notícia dessa parábola é que, no caso dessas pessoas, mesmo as que viraram as costas para Deus, mesmo depois de ter conhecido Sua bondade e amor, o Senhor ainda estava disposto a restaurá-las à posição que tiveram antes, em Sua família da aliança. Porém, assim como o jovem escolheu sair de casa por sua própria livre vontade, ele teve que escolher voltar, por sua própria livre vontade. Conosco funciona da mesma forma.
O que é igualmente interessante sobre essas parábolas é o contexto em que foram ditas. Leia Lucas 15:1, 2. Observe as diferentes pessoas que estavam ouvindo o que Jesus dizia. Que mensagem poderosa deveria ser para nós o fato de que, em vez de apresentar advertências sobre eventos apocalípticos do tempo do fim ou sobre juízo e condenação sobre os impenitentes, Jesus falou por parábolas, mostrando o intenso amor e cuidado do Pai por todos os perdidos, independentemente do que os levou a essa condição.
 Você conhece pessoas que se afastaram de Deus? Que esperança você pode tirar dessa história de que nem tudo está perdido? Qual é a importância da oração pelos que ainda não aprenderam a lição que o filho pródigo aprendeu de forma tão dolorosa?


  Quarta

A melhor roupa
 Como vimos, o próprio filho teve que tomar a decisão de retornar. Não houve coação da parte do pai. Deus não força ninguém a obedecer. Se Ele não forçou Satanás a obedecer no Céu, nem Adão e Eva a obedecer no Éden, por que o faria então, muito tempo depois que as consequências da desobediência causaram estragos sobre a humanidade? (Rm 5:12-21).
 5. Como o pai reagiu à confissão do filho? Quanta penitência, quantas obras e quantas ações de restituição foram exigidas dele antes que o pai o aceitasse? Qual é a mensagem para nós? Lc 15:20-24; Jr 31:17-20
O filho confessou ao pai, mas, lendo o texto, você pode ter a impressão de que o pai quase não ouviu. Perceba a ordem: o pai correu ao encontro do filho, lançou-se sobre ele e o beijou. Claro, a confissão foi bonita, e provavelmente fez mais bem ao filho do que ao pai, mas naquele momento as ações do filho falavam mais alto que suas palavras.
O pai, também, ordenou aos empregados que trouxessem “a melhor roupa” e a colocassem sobre o filho. A palavra grega traduzida como “melhor”, nesse texto, vem de protos, que significa muitas vezes “primeiro” ou “principal”. O pai estava lhe dando o melhor que tinha para oferecer.
Pense também no contexto: o filho tinha vivido na pobreza não se sabe por quanto tempo. Provavelmente ele não tenha ido para casa vestido com as melhores roupas (para não dizer outra coisa!). Afinal, ele havia alimentado porcos até então. O contraste, sem dúvida, entre o que ele estava usando quando foi abraçado pelo pai (note, também, que o pai não esperou até que ele estivesse limpo para abraçá-lo) e o manto que foi colocado sobre ele não poderia ter sido mais completo.
O que isso mostra, entre outras coisas, é que a restauração, pelo menos entre o pai e o filho, naquele momento foi completa. Se vermos “a melhor roupa” como o manto da justiça de Cristo, então tudo que era necessário foi provido naquele momento e naquele local. O filho pródigo se arrependeu, confessou, e se converteu de seus caminhos. O pai supriu o restante. Se isso não é um símbolo da salvação, o que seria?
 O que é fascinante ali, também, é que da parte do pai, não houve censura do tipo “eu avisei”. Não havia necessidade disso, não é mesmo? O pecado recebe seu próprio salário. Ao lidar com pessoas que voltam ao Senhor, depois de terem se afastado, como podemos aprender a não lançar seus pecados diante deles?


 Quinta

As roupas do pai
 Ellen G. White, em Parábolas de Jesus, páginas 203, 204, acrescenta à história um detalhe interessante, que não é encontrado no próprio texto. Descrevendo a cena do pai se aproximando do filho enquanto ele humildemente voltava para casa, ela escreveu: “O pai não permitiu que olhos desdenhosos zombassem da miséria e vestes esfarrapadas do filho. Tomou de seus próprios ombros o manto amplo e valioso, e envolveu o corpo combalido do filho. O jovem soluçou seu arrependimento, dizendo: “Pai, pequei contra o Céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lc 15:21). O pai tomou-o consigo e o levou para casa. Não lhe foi dada a oportunidade de pedir a posição do trabalhador. Era um filho que devia ser honrado com o melhor que a casa podia oferecer, e ser servido e respeitado pelos criados e criadas.
“Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar” (Lc 15:22-24, NVI).
 6. Que ideias essa referência nos dá sobre a história como um todo e sobre o caráter de Deus?
O desejo do pai era cobrir imediatamente a vergonha dos erros do filho. Que mensagem para nós, sobre esquecer o passado, e não ficar pensando nos erros cometidos, tanto os nossos quanto os dos outros! Alguns dos piores pecados não são conhecidos agora, mas um dia serão (1Co 4:5). Como Paulo, precisamos esquecer o passado e avançar para o que está diante de nós (Fp 3:13, 14).
 7. Qual era o sentido das palavras do pai, ao dizer que seu filho estava morto e reviveu? Como essas palavras, tão fortes, devem ser compreendidas? Lc 15:24
No fim, não há meio-termo nas questões definitivas da salvação. Quando tudo finalmente acabar (Ap 21:5), e o grande conflito terminar, cada ser humano receberá vida eterna ou morte. Não há outra opção.
 Certamente precisamos pensar em nossas escolhas diárias, tanto boas quanto más, como fez o filho pródigo.


Sexta

Estudo adicional
 Leia de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 198-211: “A Reabilitação do Homem” e p. 260: “Como é Decidido Nosso Destino”; O Desejado de Todas as Nações, p. 495, 496: “A Última Jornada da Galileia”; Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 100-104: “Parábolas dos Perdidos”.
 Note quão terno e piedoso é o Senhor em Seu trato com Suas criaturas. Ele ama o filho perdido, e suplica-lhe que volte. O braço do Pai enlaça o filho arrependido; Suas vestes cobrem-lhe os andrajos; o anel é colocado no dedo, como símbolo de sua realeza. E todavia, quantos há que olham para o pródigo, não somente com indiferença, mas desdenhosamente! Como o fariseu, dizem: ‘Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens’ (Lc 18:11). Como, porém, podemos pensar que Deus olhará os que, embora pretendem ser coobreiros de Cristo, enquanto uma pessoa está lutando contra a enchente da tentação, ficam à parte, como o irmão mais velho da parábola, obstinados, caprichosos e egoístas?” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 140).
“Força e graça foram providas por meio de Cristo, sendo levadas pelos anjos ministradores a toda pessoa crente. Ninguém é tão pecaminoso que não possa encontrar força, pureza e justiça em Jesus, que por ele morreu. (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 53).
 Perguntas para reflexão
1. Que esperança podemos levar aos que querem deixar o passado para trás e não conseguem, por causa dos resultados presentes de escolhas do passado?
2. O que dizer dos que “saíram da casa de seu Pai”, por assim dizer, e as coisas estão indo muito bem para eles? Sejamos honestos: nem todos os que deixam o Senhor terminam cuidando de porcos. Alguns acabam sendo proprietários das fazendas de porcos! O que podemos fazer para ajudá-los a entender que, apesar das condições, eles fizeram uma escolha fatal?
 Respostas sugestivas:
1: Caim e Abel; Esaú e Jacó.2: Não impediu que ele gastasse a herança; Deus respeita nossa liberdade.3: Ele estava arrependido porque sua falta de sabedoria e as consequências disso, desonraram a Deus e ao seu pai.4: O filho procurou o pai; o pastor procurou a ovelha, e a mulher procurou a moeda. Precisamos buscar a Deus.5: Recebeu o filho com alegria e festa, como se ele não tivesse pecado. Deus nos acolhe imediatamente e com amor.6: O Pai troca nossas vestes esfarrapadas por Seu traje novo; o filho não recebeu a posição de empregado, mas de filho amado.7: O pai não tinha esperança de rever o filho. Era como se estivesse morto. Sem Cristo, estamos espiritualmente mortos.
Próxima Semana (depois de Amanhã):  As vestes nupciais


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nomes estranhos

          Olha aí, gente, vc deve ter visto esta reportagem do Fantástico: Nomes estranhos! Acompanhe...
         

          Profissão: escrivão. Particularidade: surdez.
          Sim, é isso mesmo: o escrivão do cartório é praticamente surdo. Por isso, aquela mulher inaugurou um nome: Jáfaleimaria… E esta é apenas uma das centenas de preciosidades garfadas pelo advogado Osny Machado Neves, que entrou no Cartório para “varrer o chão” – como ele mesmo conta. Depois, ganhou outras tarefas, se transformou em advogado. Pra nossa sorte, ele era e sempre foi muuuito curioso. Vai daí, podemos passar um bom tempo nos lambusando com a grande pescaria que ele realizou nos documentos dos cartórios.
          E o desfile de nomes também revelou Cleophanes, Emerajal, Woxington, Dovenier, Eolina Enyse, Flor Ainda, Grijalbo, Holofontina, Interpsícule, Walter Disney, Woxington, Sinobelino, Robiquilânia, Nephetaly, Luzelizabeth, Interpsicule, Amphilophio e Iezd.
          Claro que tudo isso é apenas uma fatiazinha de nada do muito que ele descobriu fuçando os livros dos cartórios. E se você lembrar de outros, mande pra cá. Juntos, podemos montar um museu do nome original. Nós podemos convocar dona Agrícola Beterraba – senhora respeitadíssima – e o Arquimino Eutropio junto com o Colápso Cardíaco, pra uma festinha de nomes incomuns. Que poderia ser comandada pelo Oscavu Umbirassu… todos, encontrados no livro Prenomes, Nomes e Sobrenomes, do Osny Machado Neves.

          Agora veja este vídeo do Domingão do Faustão (Eu tinha pensado que coloquei o vídeo aqui mas como paciência não é muito o meu forte então clique no nome acima):

          Tem mais! Aqui estão nomes que o professor Pedro Apolinário reuniu:

         
Adão Neto Religioso.
Aniversário José de Freitas.
Antônio Noivo da Silva.
Antônio Vinte de Julho de Mil Oitocentos e Cinqüenta e Cinco.
Bonfilho Vinte Filho.
Brasil Primeiro Centenário da Independência.
Bernardino Lopes Quatorze Voltas.
Estrada de Ferro Central do Paraná.
Francisco Doce.
Gentileza de Queirós Pimenta.
Goiânia Goianita de Goiás.
José Esteves Pastor da Igreja.
José Quarto Filho.
Lúcio Sete de Abril.
Maria Jantar Oliveira.
Maria Mária Mariá.
Maria Verônica Conceição Sebesta.
Modesto Pedregulho.
Oliveira Filho e Neto.
Pedro Nunes Folgado.
Pedro Prazer de Nossa Senhora.
Pontino Sessenta e Quatro.
Teresinha Barbuda Pereira.
Valdomiro Eduardo e Seus 39.
Arlindo Barba de Jesus.
Cafiaspirina Cruz.
João Cara de José.
Céu Azul do Sol Poente.
A.B.C. Lopes.
Restos Mortais de Catarina.
Inocêncio Coitadinho Sossegado de Oliveira.
Vitório Carne e Osso.
Maria Passa Cantando.
Graciosa Rodela.
Joaquim Escova de Palha.
Manuel Prego e Machado.
Magnésia Bisurada do Patrocínio.
Antônio Noites e Dias.
Juana Mula.
João Pensa Bem.
Napoleão Estado de Pernambuco.
Remédio Amargo.
Marimbondo de Andrade.
Rolando Pela Escada Abaixo.
Naída Navinda Navolta Pereira.
José Maria Guardanapo.
Francisco Filho de Chinelo.
Ermínio Nacional Futuro da Pátria Brasileira.

E para concluir o sempre citado e por todos conhecido:
Um Dois Três de Oliveira Quatro.

Agora, a Biblia tb fala sobre nomes. Talvez alguém entre estas pessoas dos vídeos ou da lista deve ter se perguntado algum dia se poderia mudar de nome. Muitas vezes nem precisa se chamar Xerox. Tem momento que até mesmo Bruno ou Augusto não é um nome do gosto do cabra (Nem Maria). Aliás, Hoje vc pode até mudar de nome (para outro que alguém ou vc mesmo ache pior depois?), mas já pensou um nome mudado pelo próprio Deus? Será um nome que confirmará sua situação perante o Pai. Um nome que signifique salvação em Cristo.

E deixareis o vosso nome aos meus eleitos por maldição ... e a seus servos chamará por outro nome. Isaías 65:15

E os gentios verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do SENHOR designará. Isaías 62:2

É isso. Que Deus te abençoe. Curta o seu nome (se puder e quiser) e aguarde: Tem coisas boas chegando por aí. E Deus tb está chegando...

Seguindo...

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