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Codó, Maranhão, Brazil
Meu nome é Hennilson e moro em Codó, MA.

sábado, 7 de novembro de 2015

O Adventismo nas Ilhas do Pacífico – 1 (Meditação Matinal 2015)




 E como pregarão, se não forem enviados? Romanos 10:15

         Alguns foram mesmo sem ser enviados. Um deles foi John Tay, marceneiro de navios que tinha o antigo sonho de visitar as ilhas Pitcairn, onde os mal-afamados rebeldes da embarcação Bounty haviam finalmente se estabelecido em 1790. Trabalhando em seis navios para chegar até lá, Tay finalmente aportou em Pitcairn no ano de 1886.
         Dez anos antes, Tiago White e John Loughborough haviam ouvido falar da ilha e enviado uma caixa com materiais adventistas, na esperança de que os habitantes os lessem, mas eles não o fizeram. A caixa ficou em um depósito por dez anos. Até que alguns jovens do local a redescobriram. E, para sua surpresa, apren­deram que o sétimo dia é o sábado verdadeiro. Contudo, mesmo impressionados com as evidências bíblicas, hesitaram em mudar suas práticas.
         Foi nessa época que Tay chegou, pedindo permissão para permanecer em Pitcairn até a chegada do próximo navio. Quando lhe convidaram para falar na igreja no primeiro domingo que estava ali, o “missionário” enviado por conta própria abordou a questão do sétimo dia. Muitos se convenceram, mas outros ficaram com dúvida. No entanto, o estudo da Bíblia com Tay persuadiu a todos. Quando ele partiu da ilha cinco semanas depois, todos os adultos haviam aceitado as doutrinas adventistas do sétimo dia.
         A empolgante notícia da conversão dos habitantes das ilhas Pitcairn inspirou os adventistas dos Estados Unidos. Eles interpretaram o acontecimento como um sinal divino de que era hora de iniciar a obra adventista no sul do Pacífico.
         Como? Parte do problema era que as conexões por navio em grande parte do trajeto eram um tanto quanto irregulares. Por isso, em 1887, a Assembleia da Associação Geral autorizou a despesa de 20 mil dólares para comprar ou construir uma embarcação o mais rápido possível, mas isso não aconteceu. Pelo menos, não naquela época.
         Na tentativa de agilizar o processo, a liderança enviou Tay de volta a Pitcairn para fortalecer os conversos. Ele tentou fazê-lo, mas acabou retornando a San Francisco, a fim de conseguir encontrar um navio que o levasse para a isolada região. Mais desastrosa foi a experiência de A. J. Chudney, que também foi enviado a Pitcairn. Depois de não conseguir encontrar uma embarcação indo para aqueles lados, comprou uma bem barata. No entanto, ele e sua tripulação naufragaram no Pacífico. Tal catástrofe fez os líderes da igreja refletirem seriamente e voltarem à ideia de construir o próprio navio missionário.

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