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Apresentação...

Codó, Maranhão, Brazil
Meu nome é Hennilson e moro em Codó, MA.

sábado, 19 de março de 2011

Comentário do Prof. Skberto (parteII)

Quarta: Serviço

A lição ensina o seguinte: nossa igreja age em duas ênfases: ensino/pregação e cura/ajuda. Hoje estudaremos a segunda ênfase.
Em primeiro lugar, a nossa ênfase em cura não é por meio de milagres, mas sim na prevenção, ou seja, de não se ficar doente, mas de ter uma vida saudável. A rigor, o adventista tem por objetivo evitar que ocorra a doença. Isso nem sempre é possível, por vários motivos. Então, quando a doença aparece, mesmo com toda a prevenção de uma bem conduzida reforma da saúde, DEUS nos orientou para os procedimentos da cura pela natureza. Isso não sendo suficiente, DEUS concedeu à humanidade, e a nós também, o conhecimento da medicina mais radical, como a necessária para o tratamento de doenças graves, como o câncer, a pneumonia e as doenças do coração, para citar três exemplos. Paralelamente, temos o recurso da oração, que em alguns casos se torna o último recurso, e é quando ocorre o milagre, que tem sido bem presente em nosso meio. Temos situações assim na família. Porém, é bom reafirmar: nós adventistas não enfatizamos milagres, e sim, vida saudável que evite, o quanto possível, mesmo nesse ambiente todo prejudicado pelo pecado, que se fique doente.
Contudo, no final dos tempos, nos derradeiros dias, DEUS não realizará muitos milagres, inclusive de cura, por meio da igreja? Sim, realizará, e há pelo menos dois motivos: serão cativados para dentro da igreja milhares ou milhões de pessoas que estão vindo do mundo com suas doenças, e precisam ser curados, como foi no tempo de JESUS. Essas pessoas, ao menos muitas delas, são ignorantes quanto à reforma da saúde. Por outro lado, DEUS usará seu poder para assim convencer o mundo sobre quem é o Seu verdadeiro povo.
Esse mesmo enfoque requer do povo de DEUS uma outra postura, diferente da atual. Presentemente, a responsabilidade pela cura, pela assistência e ajuda às pessoas está quase sendo realizada pelos meios institucionais, como faz a ADRA. Não há nada de errado em termos essa instituição, mas o que há de errado está em nós, os membros, se pensarmos que suprindo a ADRA com recursos já fazemos a nossa parte. Não é assim. As instituições da igreja servem para ocasiões mais radicais, como catástrofes, e nisso tem-se desempenhado bem, dando bom exemplo, e também para a atuação organizada por parte da igreja pelos pobres e necessitados. No entanto, também devemos fazer a nossa parte individual, que é, por exemplo, visitar os doentes, os presos, os idosos, os recém batizados, os tristes, os com problemas familiares ou econômicos, os que perderam o emprego, etc. Também nos compete ajudar os doentes, aconselhar para um estilo de vida melhor, para a reforma da saúde, a fim de serem mais saudáveis e felizes. Nós, adventistas, como uma frente ampla, devemos procurar melhorar o mundo, e com o poder de DEUS, conseguiremos melhorar onde houver disposição para isso. Isso funciona, e eu poderia dar muitos testemunhos. Um deles é o de uma aluna, que deixou de comer carne à noite, e isso já é um avanço. Nas minhas disciplinas sempre ensino algo referente à saúde. O detalhe interessante dessa aluna é que era filha de pecuaristas, que à noite só comiam churrasco (o costume deles). Ela deixou desse costume, e relatou que se sentia bem melhor. Meses depois a encontrei num casamento, e veio agradecer, dizendo que seguia firmemente a sua decisão.
Isso nos falta, em grande medida. E não é culpa só dos membros por faltar. Não lembro mesmo da última vez em que tenha havido alguma orientação ou esforço oficial nesse sentido. O esforço oficial, sejamos sinceros, é em atingir alvos de batismo, mas pouco manter o rebanho saudável. E toda organização, principalmente nas de grande porte, o que nela se faz depende fortemente da liderança, jamais dos liderados. Sei do que falo, sou professor em curso de Administração, e nessa ciência, um dos enfoques que se estuda é exatamente esse que estamos abordando: a influência da liderança sobre o que fazem os liderados.
 
Quinta: Esperança e confiança em DEUS

A esperança é uma espécie de força psicológica para sustentar a nossa vida. E a esperança está principalmente alicerçada em JESUS, seja em Suas promessas, seja em Sua vida, morte e ressurreição, principalmente em Suas últimas horas de vida antes de ser crucificado.
Esperança é a capacidade de esperar por algo, evidentemente melhor. Nunca se espera que venha o pior. Por exemplo, se uma pessoa está gravemente doente, ela espera que melhore e fique boa, mesmo que a situação esteja bem ruim.
Um dos efeitos positivos da esperança é que ela, em si, antes de se concretizar o que se espera, melhora a qualidade de vida psicológica e fisiológica. Isto é, há um bem estar superior a quem não tem mais esperança e a cura é favorecida. É que aquilo que se espera geralmente é bom, positivo, agradável. E isso forma um cenário na mente bem do tipo daquilo que se espera. Esse cenário leva a mente a um imaginário correspondente, que resulta na produção de uma química positiva que faz bem ao corpo e à disposição em geral. Ter esperança é também ter certeza que esse cenário imaginário não é uma ilusão ou utopia, mas que no futuro assim será, e talvez seja bem melhor que esse sonho. Aliás, em relação a Nova Terra, é exatamente isso: será muito superior a tudo o que se possa imaginar. Essa é a principal esperança para o ser humano.
Ora, vejam só: todo o ser humano tem desejo de ser bem sucedido na vida, que é normal. Todo ser humano tem desejo de ter uma renda boa, de comprar uma casa, ter as coisas que necessita, fazer uma poupança para imprevistos e para aquisição de bens, como um carro ou mais de um se necessário, para viajar, para tirar férias, para educar bem os filhos em escolas boas, etc. E que tal a esperança de um dia viver num lugar em que o trabalho será por prazer, em que não vai haver competição, em que a vida será eterna e tudo será perfeito? Pois bem, essa é a esperança que me leva a escrever esses comentários, pois praticamente não há dia em que ela não se manifesta em minha vida. Em nosso lar temos essa esperança bem viva, e é influência poderosa nas nossas decisões. Por exemplo, sou na Universidade professor de 20 horas por semana em vez de 40 horas. As outras 20 horas, que não trabalho para o sustento, são dedicadas ao estudo das profecias, à pregação e ao ensino da verdade. Tamanha é a esperança de em breve estarmos nesse lugar que tanto sonhamos, minha esposa, minha filha, meu genro e eu, que não sentimos a necessidade de uma renda maior que aquela assim auferida. Precisamos levar uma vida um pouco mais restrita economicamente, mas sempre lembramos que um dia, e esse dia se aproxima rapidamente, os sinais o demonstram, estaremos no lugar dessa nossa maravilhosa esperança. Hoje é um sonho, mas bem logo será realidade, disso temos certeza.
Agora mesmo estamos num belo lugar. É um parque de águas termais, para refazermos nossas energias e enfrentarmos mais um ano de trabalho duro. E com a esposa, ficamos imaginando como vai ser bom quando estivermos em nosso lar definitivo, pois aqui vemos tudo como sendo meramente provisório. Lá, junto a CRISTO, lá sim será bom. Aqui temos algumas coisas em nosso nome, e registrado no Registro de Imóveis. Lá não teremos nada em nosso nome, e, no entanto, teremos tudo para desfrutarmos e vivermos felizes, sem preocupação, eternamente. Lá tudo nos será oferecido para ser usado, e ninguém o tomará de nós. Aqui, podemos ser proprietários de muitas coisas; lá não teremos propriedades, no entanto, lá ninguém nos tirará nada, nem o ladrão e nem a morte, e desfrutaremos como que recebendo presentes do Pai celeste, todos os dias, tudo o que nossa pura imaginação desejar. Essa é a nossa esperança, e faz bem pensar nisso, e trocar idéias sobre ela.
 
Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Ontem tivemos a oportunidade de refletir sobre aqueles momentos em que JESUS clamava ao Pai por socorro. Três vezes Ele orou pedindo que se fosse possível outra solução para salvar a humanidade, então que se evitasse a Sua morte. Três vezes DEUS, o Pai, respondeu da mesma maneira: silêncio total. Não havia outra via. Só mesmo a morte de JESUS era o caminho para salvar aqueles homens a quem Ele amava, e que estavam ali perto, dormindo. Apenas o sofrimento máximo servia para dar uma oportunidade de vida à humanidade. Só mesmo permitir que a fúria dos demônios agissem livremente servia como prova de amor supremo para provar que a Lei de DEUS é amor.
Como das três vezes não houve aparentemente resposta por parte do Pai, pois não houve manifestação alguma, JESUS, da terceira vez Se levantou, sereno e calmo, para ir em frente. Em Sua luta no Getsêmani por passar o cálice mortal para uma outra forma, Ele se convenceu que não havia a outra forma. O que haviam planejado era a única maneira de libertar a humanidade do desaparecimento eterno. Não poderia haver alguma mudança nesse plano. O silêncio de DEUS foi a resposta inequívoca, e por essa resposta, JESUS seguiu para cumprir o plano.
Muitas vezes nós também oramos e temos a impressão de que não obtemos resposta. Mas isso é apenas impressão. DEUS sempre responde de alguma maneira. Muitos dizem que DEUS responde conforme uma das três possibilidades: sim, não e espere mais um pouco. Mas não é assim. Ele tem mais respostas que essas. Pode ser sim, mas de outra maneira que solicitamos, e a reposta pode ter sido dada, e nós nem a percebemos. Ou Ele pode ter respondido como a JESUS - silêncio total, como a dizer que isso já foi definido antes da solicitação, e que assim será. Muitas vezes quando estamos orando devemos, no silêncio de nosso íntimo, sentir a resposta de DEUS. Na agitação dessa vida, DEUS nunca responde por meio de um alto-falante, mas na quietude de nosso íntimo.
DEUS não é de barulho ou de algazarra, como muitos cultos estão se tornando. Tempos atrás, muitos irmãos, os mais zelosos, reclamavam, e com razão, que havia muita conversa na nave da igreja. Hoje, quando se resume a esse problema, até que está bom, pois o barulho mesmo começa com a programação. Então tendemos a nos acostumar com ele, e pensamos que DEUS também é da turma do barulho. Mas não é assim. É no silêncio de nosso íntimo, no fundo de nossa alma, na meditação dos assuntos de DEUS, da Bíblia, dos temas do alto, que DEUS nos fala e nos orienta. A reflexão é algo que falta a muitas pessoas. Meditar e refletir é ler algo e parar para, com calma, ficar pensando o que aquilo quer dizer. E nesses momentos é que DEUS fala a Seus filhos.
Conforme o título da lição, “Sociedade com DEUS”, algo que devemos buscar com insistência é a comunhão com nosso Criador e Redentor. Todos os dias, nas primeiras horas, em silêncio, orar, ler um trecho da Bíblia, estudar a lição da Escola Sabatina e ler um trecho de algum livro do Espírito de Profecia. Pelo menos isso. Se tiver pouco tempo pela manhã, então leia ao menos um trecho da Bíblia com oração. Pode completar o estudo mais tarde, em outro horário, mas nunca faça nada sem antes estar com DEUS, ouvi-Lo por meio de Sua Palavra. Então siga o seu dia em paz, na certeza de que DEUS estará, invisível, ao seu lado. Sim, não deixe de orar várias vezes ao dia. Aliás, poderia acostumar-se a um diálogo contínuo com DEUS, como se estivesse falando com Ele em pensamento. Experimente e acostume-se a esse diálogo, vai ver como a vida irá melhorar e tudo ficará mais fácil. Isso é comunhão, foi assim que Enoque andou com DEUS.
 

escrito entre  09 e 15/02/2011

revisado em 16/02/2011

corrigido por Jair Bezerra
 
 Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.
 




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